Muito comum nas tradicionais festas de fim de ano , o amigo secreto – ou oculto – é uma opção viável e financeiramente acessível de presentear amigos ou colegas de trabalho no Natal. De acordo com levantamento divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 44% dos consumidores pretendem participar da brincadeira neste final de ano.
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Dos consumidores consultados, 18% afirmam que participarão de algum amigo secreto por gostarem desse tipo de evento. Outros 18% entendem que essa é uma boa maneira de presentear gastando menos dinheiro. Entre os que vão participar, 48% pretendem participar de somente um evento.
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Outros 40% estão dispostos a participar de dois eventos do tipo, sendo a média geral de quase duas participações. Em grande parte, as confraternizações serão realizadas com familiares, com 67% das menções. Em seguida, estão os colegas de trabalho e os amigos, ambos com 39%. O levantamento identificou, ainda, que o gasto médio estimado pelo consumidor com cada presente é de R$ 61.
Levando em consideração os 35% de compradores que declararam a intenção de não participar de nenhuma confraternização, a principal justificativa está na falta do hábito de realizar eventos desse tipo (19%). Outros 10% indicam o receio de ganharem presentes indesejados ou ruins e 6% afirmam que não participarão por conta da falta de dinheiro.
Segundo o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, o papel desse tipo de evento gira em torno da celebração, que reforça os laços afetivos. Ao mesmo tempo, também é uma forma de trocar de presentes de forma mais simplificada: "o amigo secreto é um jeito de presentear dentro das possiblidades de cada um. E todos ficam satisfeitos, porque o preço é estipulado com antecedência, em concordância com todos os participantes".
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O levantamento referente ao amigo secreto e aos costumes de final de ano foi realizado em duas partes. Inicialmente, 1.632 consumidores de 27 capitais foram consultados para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal . Depois, a partir de 600 entrevistas, investigou-se o comportamento de consumo para a data. A margem de erro é de 2,4 e 4 pontos percentuais, respectivamente, com margem de confiança de 95%.