Pesquisa promovida pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) identificou que 8,6% dos consumidores brasileiros pretendem gastar a primeira parcela do 13º salário, com presentes a familiares e amigos neste Natal. O índice é menor que o apurado no mesmo período do ano passado, quando foi de 5%.
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Outros 8,6% informaram que pretendem usar o valor da primeira parcela do 13º salário para viajar, sendo que no ano passado apenas 2,5% afirmaram que usariam o dinheiro extra para tal finalidade. Na terça-feira (8) o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) informou que o salário adicional neste final de ano vai injetar R$ 200,5 bilhões na economia neste final de ano.
Em nota, o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, essa intenção mencionada pelos respondentes da pesquisa mostra que as vendas de final de ano serão melhores na comparação com 2015 e 2016. “Tudo leva a crer que teremos um Natal muito bom e o saco do Papai Noel vai estar mais cheio. As vendas não chegarão próximas às de 2014, último Natal que a gente era feliz, mas poderemos recuperar as perdas do ano passado, se o varejo tiver bom desempenho”, disse.
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Porém, Burti lembrou que as vendas de Natal vão demorar um bom tempo até atingir o mesmo patamar de 2014, período em que a crise econômica era algo distante no cenário brasileiro. Para ele, essa recuperação só acontecerá em 2020.
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Outros dados
O presidente da ACSP afirmou ainda que os televisores podem ganhar destaques nas vendas de Natal este ano, em função do padrão analógico e da proximidade da Copa do Mundo , que será na Rússia, no ano que vem.
Apesar do aumento na vontade de consumir, a pesquisa identificou que dois terços dos brasileiros ainda vão usar o dinheiro do 13º para pagar dívidas ou poupar, 42,9% e 22,9%, respectivamente. A ACSP informou que esses índices estão no mesmo nível na comparação com o ano passado.
Na pesquisa da ACSP sobre o uso do 13º salário identificou ainda que os consumidores brasileiros indecisos sobre como empregar o valor do benefício caiu de 22,5% para 17,1%, dado esse que reforça a tendência de aumento do consumo até o final deste ano.
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