A equipe econômica do governo de Michel Temer reuniu-se nesta quinta-feira (26) com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para discutir as próximas pautas do Congresso, em especial a aprovação da Reforma da Previdência. A confirmação do encontro foi feita pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles e o encontro ocorreu na residência oficial da presidência da Câmara e contou com a presença de parlamentares.
Leia também: Brasileiros gastaram US$ 1,716 bilhão no exterior em setembro, diz BC
Segundo o ministro da Fazenda, a prioridade deve ser retomar a tramitação da Reforma da Previdência , que foi interrompida após o recebimento da primeira denúncia de corrupção envolvendo o presidente da República, Michel Temer . Para Meirelles, com o fim das denúncias – a segunda foi votada na quarta-feira (25) e arquivo – é chegada a hora de dar a devida atenção ao tema.
“[O tema da reunião] foi exatamente os próximos passos da agenda econômica. A ideia é prosseguir normalmente, esta é a decisão do presidente da Câmara e com a qual concordamos integralmente. Então, vamos prosseguir normalmente, enviando os projetos da agenda econômica, que é o mais importante para o país no momento. Reforma da Previdência em primeiro lugar, reforma tributária depois”, disse Meirelles após a reunião.
Você viu?
Força para aprovação
Meirelles ressaltou que após o encontro desta quinta-feira (26), a equipe econômica do governo tentará com a proposta de emenda à Constituição com as mudanças nas regras para a aposentadoria, regras essas já aprovadas em comissão especial.
O ministro da Fazenda aproveitou para negar que foi feito um enxugamento da medida, sendo deixado o projeto apenas com a alteração da idade mínima para aposentadoria. Segundo ele, a base aliada terá votos suficientes para aprovar a reforma na Câmara, que é presidida por Rodrigo Maia .
Leia também: Brasil tem segundo maior deficit da série histórica para o mês de setembro
“Como se trata de uma emenda constitucional, para ser aprovada, a Reforma da Previdência precisa de pelo menos 308 votos do total de 513 deputados. É possível [aprovar]. São assuntos diferentes [denúncia e reforma], eu acredito que há uma consciência de que a reforma da Previdência é absolutamente necessária”, completou o ministro.
*Com informações da Agência Brasil
Leia também: Negócios: mercado de tatuagem vai além da arte e cresce durante a crise