O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) registrou crescimento de 12% em setembro na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação a agosto, o indicador caiu 0,3% na série ajustada sazonalmente. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (26) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e indicam que mesmo com a queda, o índice chegou a 104,8 pontos no período.
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Com o resultado, o indicador sobre o comércio
se mantém acima da marca dos 100 pontos, o que indica otimismo no setor. Segundo a CNC, o fim dos saques de contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) impactou a avaliação de varejistas em relação às condições atuais e contribuiu para uma queda de 1,5% deste componente em relação a agosto. Na comparação anual, no entanto, há uma alta de 42,1%.
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Mesmo com o fim da injeção de recursos do FGTS, a CNC projeta crescimento de 2,2% no volume de vendas para o setor este ano. Para a economista da confederação, Izis Ferreira, isso ocorre porque "apesar da queda mensal, a melhora gradual no desempenho do comércio vem promovendo o aumento da confiança dos comerciantes ao longo do ano". O entendimento é que a retomada das vendas no curto prazo fortalece o cenário do setor para o ano.
A entidade, no entanto, afirma que uma recuperação mais estruturada está diretamente ligada à evolução do mercado de trabalho, com a criação de novos postos formais de trabalho. Nesse sentido, o planejamento para as festas de fim de ano mostram, na avaliação de economistas da CNC, um impacto positov no componente que mede as intenções de investimento dos empresários.
O subíndice registrou aumento de 0,8% em setembro em relação ao mês anterior. Na comparação anual, a alta é de 9,3%, puxado pelas intenções de investimento nas empresas (15,7%), na contratação de funcionários (11%) e em estoques (2,2%). De acordo com 28,5% dos comerciantes consultados no período, o nível dos estoques está acima do que esperavam vender. O resultado é menor do que o apontado em agosto (29%).
Projeções para o comércio
Segundo o levantamento, 78,4% dos entrevistados acreditam que a economia irá melhorar nos próximos seis meses. O resultado representa uma alta de 1,4 ponto percentual em relação ao registrado em agosto. Apesar das perspectivas para curto prazo em relação à economia, ao comércio e à própria empresa registrarem queda de 0,4% na comparação com agosto, o indicador aponta para alta na comparação anual.
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Na comparação com setembro do ano passado, há crescimento de 2,5%, levando o subíndice a atingir 147,6 pontos. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio aponta as tendências do setor, do ponto de vista do empresariado. A amostra é composta por cerca de seis mil empresas de todas as capitais do país. Os índices são apurados mensalmente e apresentam dispersões que variam de zero a 200 pontos.
* Com informações da Agência Brasil.