Brasil Econômico

Após o Produto Interno Bruto (PIB) ter crescimento de 0,2% no segundo trimestre, o Banco Central decidiu revisar a projeção de crescimento econômico brasileira este ano. O indicador passou de 0,5% para 0,7%, conforme dados do Relatório de Inflação divulgado nesta quinta-feira (21) pela autoridade monetária.

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Banco Central: alta do PIB do segundo trimestre e crescimento do setor agropecuário influenciaram a revisão do indicador
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Banco Central: alta do PIB do segundo trimestre e crescimento do setor agropecuário influenciaram a revisão do indicador


 Segundo o Banco Central , o resultado anterior mostrou-se acima da “mediana das expectativas do mercado”, colaborando assim para a nova projeção.  O BC ressaltou que os resultados econômicos têm mostrado “surpresas positivas, ensejando perspectivas favoráveis para o crescimento da atividade”.

O relatório apontou que a revisão do indicador econômico foi influenciado pelo setor agropecuário, que também teve seu crescimento revisto, ao passar de 9,6% para 12,1% de alta este ano. A indústria também teve alta na perspectiva de crescimento, tendo passado de 0,3% para 0,6%, refletindo, principalmente, o menor desempenho na construção civil .

O setor de serviços também deve apresentar desempenho ligeiramente melhor do que o previsto anteriormente – expansão de 0,1% na comparação com redução de 0,1%. 

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Outros indicadores

Sobre o consumo também houve revisão do indicador. A estimativa é que tenha crescimento de 0,4% este ano. Na projeção anterior, a estimativa era de estabilidade. A explicação da autoridade monetária para o fato foi: “a revisão ocorreu em função da expressiva desinflação e seu impacto na renda, além de melhora de indicadores no mercado de trabalho – particularmente do rendimento real [descontada a inflação] e, mais recentemente, da ocupação – e de crédito para pessoas físicas”.

Outro ponto destacado no relatório divulgado nesta quinta-feira (21) foi o efeito do saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ( FGTS ). Já a estimativa para a queda no consumo do governo passou de 0,6% para 1,8%. Em contrapartida das revisões positivas dos indicadores já mencionados, a autoridade monetária estima queda ainda maior nos investimentos no País. A projeção de retração da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) passou de 0,6% para 3,2%, “refletindo, sobretudo, o fraco desempenho do setor de construção civil e a expressiva queda nas importações de bens de capital [usados na produção].

Projeções 2018 

Para finalizar o relatório o Banco Central informou que o PIB de 2018 deve  apresentar crescimento de 2,2%. As atividades da agropecuária, da indústria e de serviços devem registrar avanços de 1,5%, 2,6% e 1,9%, respectivamente. 

*Com informações da Agência Brasil

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