O Boletim Focus, produzido pelo Banco Central, apontou que o mercado financeiro espera que a inflação feche bem abaixo da meta de 4,5%, meta essa estipulada pela autoridade monetária. No relatório desta segunda-feira (18), a estimativa para o indicador passou de 3,14% para 3,08%, sendo essa a quarta redução consecutiva do indicador.
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Para 2018, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que mede a inflação – também foi reduzido ao passar de 4,15% para 4,12%, sendo esse o terceiro ajuste do indicador informou o Banco Central .
Uma das ferramentas usadas pela autoridade monetária para controlar a inflação é a taxa básica de juros – Selic. Hoje o juros é de 8,25% ao ano, e na analise das mais de 100 instituições consultadas para o desenvolvimento do Boletim Focus, a taxa de juros deve encerrar este ano em 7,25% este ano. Ou seja, os economistas acreditam que o Comitê de Política Monetária ( Copom ), faça, pelo menos, mais uma redução da Selic ainda este ano.
Para 2018 a projeção para a taxa básica de juros é 7%, mantendo certa estabilidade e encerrando o ciclo de cortes nos juros iniciado neste ano. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
Já quando o Copom aumenta a Selic , o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
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Outras projeções
A expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto ( PIB ), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, foi mantida em 0,6% este ano. Para o ano que vem, a estimativa dos economistas ouvidos é de crescimento de 2,2%.
O Banco Central informou ainda que a estimativa do mercado financeiro quanto a cotação do dólar este ano manteve-se estável da semana passada para cá. Os economistas falam em dólar cotado a R$ 3,20. Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para a moeda norte-americana recuou de R$ 3,35 para R$ 3,30.
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