Nos últimos anos, as empresas têm demonstrado maior interesse nos resultados em si do que na contagem de horas trabalhadas. Esse cenário que se desdobra em flexibilização, de acordo com a consultoria em RH, Luandre, já é uma realidade entre os profissionais de áreas administrativas e estratégicas e, notadamente em startups ou multinacionais dos segmentos de telecomunicações, tecnologia e farmacêutica.
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"A flexibilização é, sem dúvida, uma nova política nas empresas e que vem dando certo", conta a gerente de unidade da Luandre, Juliana Constantino. "A compreensão da empresa em relação às demandas pessoais de seus funcionários, em vez de comprometer o trabalho, gera satisfação entre os profissionais, o que aumenta a retenção de equipe, melhora a produtividade e abre espaço para o engajamento de todos. Ou seja, propiciar um bom ambiente de trabalho é um cuidado que as empresas vêm tendo para obter melhores resultados e para não arcar com o alto o custo de desligamento", explica.
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Panorama
A especialista ainda avalia que em 2016, cerca de 2 mil vagas se encaixavam nesse perfil flexível, enquanto que neste ano o número subiu para 2240, ou seja, uma elevação de 12%, que deve ser ainda maior, uma vez que ainda falta três meses para 2017 acabar.
De acordo com a terceira edição do Censo Coworking 2017, o crescimento de coworkings ou espaços compartilhados de trabalho teve alta de 114% este ano em relação a 2016, também demonstra essa atualização das relações de trabalho, pelo menos na cidade de São Paulo (SP) que representa 40% desse montante, e 62% nas capitais – ou cidades com mais de um milhão de habitantes.
Ainda de acordo com a pesquisa, 12% dos profissionais que ocupam esses espaços são da indústria criativa, incluindo comunicações e 4% focados na área de TI, segmentos em que a Luandre também percebe essa maior possibilidade de flexibilização de horários.
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