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O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmou nesta terça-feira (12) que a privatização da Eletrobras deve ocorrer no primeiro semestre de 2018 paralelamente à recuperação da empresa.

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Eletrobras é responsável por um terço do total da geração de energia do País
Agência Brasil
Eletrobras é responsável por um terço do total da geração de energia do País

De acordo com o anúncio feito na teleconferência a veículos de mídia internacional, em que Coelho Filho tratou das mudanças que estão ocorrendo nos segmentos de petróleo e gás, mineração e energia elétrica, o ministro ressaltou que o tempo é curto já que pretende vender distribuidoras e ativos da Eletrobras para dar liquidez às suas contas.

O anúncio da privatização da empresa foi anunciado em agosto pelo governo federal, com a redução da participação da União no capital da empresa.

Em esclarecimento, Coelho Filho garantiu que a Eletronuclear e a Usina Hidrelétrica de Itaipú ficarão de fora do processo.

O objetivo do governo é pulverizar o controle da empresa, estimulando a entrada de investidores privados na companhia, na bolsa de valores. “O governo só venderá ações da Eletrobras se a entrada de investidores não for suficiente para que a União fique com menos de 50% das ações na distribuição final da companhia”, disse o ministro.

Eletrobras

A futura empresa privada é responsável por um terço do total da geração de energia do País, o que equivale a 47 hidrelétricas, 114 termelétricas, duas termonucleares, 69 usinas eólicas e uma de caráter solar. Ao lado da Petrobras, Coelho Filho avalia que as estatais são as maiores vítimas da recessão e da má gestão dos últimos anos, quando se trata de companhias.

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Leilões

Ainda neste mês acontecerá a 14ª Rodada de Licitações de Blocos para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural, com participação de mais de 30 empresas. Em outubro, por outro lado, serão feitas duas rodadas de leilão do pré-sal. “Também foi anunciado leilões para 2018 e 2019, dando previsibilidade para as empresas e a indústria que se movimenta em torno do setor de óleo e gás”, acrescentou o ministro.

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Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca)

Ao contrário das diversas críticas sobre a extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), o ministro Coelho Filho explicou que ela pode ajudar a combater o garimpo ilegal. “A presença do Estado e da iniciativa privada vai expelindo a atividade que acontece de forma ilegal”, disse.

De acordo com o ministro, cabe ao seu Ministério às fiscalizações de atividades de mineração reguladas, e que as reservas ambientais federais e estaduais só poderão ser tocadas com a permissão de desenvolvimento de pesquisas, estudos e possivelmente no futuro, exploração da área dentro das limitações da legislação ambiental. Em relação aos valores da privatização da Eletrobras basta aguardar.

*Com informações da Agência Brasil

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