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A Petrobras vai aumentar o preço da gasolina em 4,2% nas refinarias a partir desta sexta-feira (1º). Anunciado no site da companhia, este é o maior reajuste desde a implantação de uma nova política de preços há cerca de dois meses. Na quarta-feira (30), a companhia já havia anunciado um reajuste de 0,5% no preço da gasolina para esta quinta-feira (31).

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Em comunicado, a Petrobras ainda anunciou um aumento de 0,8% para o preço do diesel na sexta-feira (1º). Na quarta-feira, os peços para o combustível nas distribuidores já haviam crescido 2,5%. Ainda que a empresa não fale sobre o assunto, o reajuste nos preços dos combustíveis está diretamente ligada as altas na cotação de commodities, isto é minerais, vegetais e produtos agrícolas.

Anunciada no final do junho, nova política de preços da Petrobras prevê frequência de reajustes maior
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Anunciada no final do junho, nova política de preços da Petrobras prevê frequência de reajustes maior

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Estes produtos ficaram mais caros em decorrência da tempestade Harvey, que registrou danos nos estados do Texas e de Louisiana, nos Estados Unidos. Com o aumento que passará a vigorar a partir de sexta, o preço da gasolina acumula alta de 4,7% e do óleo diesel, de 4,2%, nos últimos quatro dias.

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Política de preços da Petrobras

Anunciada em 30 de junho, a nova política de preços adotada pela Petrobras prevê uma frequência de reajustes maior. Ao apresentar a mudança, a empresa afirmou que as mudanças nos preços poderiam ser diárias, dependendo de oscilações do preço dos combustíveis no mercado externo.

As alterações, aprovadas pela diretoria executiva da estatal, visam dar mais autonomia para a área técnica de marketing e comercialização visando realizar ajustes nos preços, que podem mudar a qualquer momento. As alterações podem ser realizadas desde que os reajustes acumulados por produto estejam, na média Brasil, dentro de um intervalo de 7% para mais ou para menos estabelecido pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp).

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No entendimento da Petrobras, com a revisão anunciada, a nova política de preços contribuiria para uma maior aderência dos preços do mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo. Além disso, possibilitaria competir de maneira mais ágil e eficiente, recuperando parte do mercado que a empresa vinha perdendo para os derivados importados.

* Com informações da Agência Brasil.

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