Expectativa do nível de atividade da construção ficou em 49,8 pontos
Antonio Cruz/Agência Brasil
Expectativa do nível de atividade da construção ficou em 49,8 pontos

As perspectivas dos empresários da indústria da construção estão menos pessimistas, de acordo com informações divulgadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (23). A alta foi registrada mesmo com a retração da atividade e grande ociosidade no setor.

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Segundo a pesquisa Sondagem Indústria da Construção , os indicadores de expectativas para os próximos seis meses para o nível de atividade, contratação de novos empreendimentos e serviços, compra de insumos e matérias-primas e número de empregos se aproximaram da linha divisória dos 50 pontos. Esta linha é o que separa o otimismo do pessimismo.

A expectativa do nível de atividade ficou em 49,8 pontos, enquanto o índice de número de empregados subiu para 48,2 pontos e o de novos empreendimentos e serviços alcançou 48,4 pontos. Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100 pontos. Quando ficam acima de 50 pontos mostram otimismo.

Na comparação com mês de julho, o índice de confiança do empresário do setor aumentou 1,9 ponto, chegando a 50,3 pontos. De acordo com a CNI, embora ainda esteja em um nível muito baixo, o índice de intenção de investimentos também melhorou um pouco, ao subir para 29,1 pontos neste mês, 2,3 pontos acima do registrado em agosto de 2016.

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Queda menor

Além disso, a pesquisa ainda mostra que o ritmo de retração da atividade do setor diminuiu. O índice de nível de atividade na indústria da construção aumentou para 44,3 pontos em julho, valor 1,5 ponto superior ao de junho.

Em relação ao número de empregados, o índice subiu de 41,8 pontos em junho para 42,6 em julho. Os indicadores variam de zero a 100 pontos. Quando estão abaixo dos 50 pontos mostram queda na produção e no emprego.

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Pela retração da atividade, o nível de utilização da capacidade de operação ficou em 56% em julho, 8 pontos percentuais abaixo da média histórica para o mês. Isso significa que 44% das máquinas, dos equipamentos e do pessoal do setor ficaram parados em julho. A edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1º e 10 de agosto com 624 empresas: 209 são pequenas, 289 médias e 126 de grande porte.

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