As perspectivas dos empresários da indústria da construção estão menos pessimistas, de acordo com informações divulgadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (23). A alta foi registrada mesmo com a retração da atividade e grande ociosidade no setor.
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Segundo a pesquisa Sondagem Indústria da Construção , os indicadores de expectativas para os próximos seis meses para o nível de atividade, contratação de novos empreendimentos e serviços, compra de insumos e matérias-primas e número de empregos se aproximaram da linha divisória dos 50 pontos. Esta linha é o que separa o otimismo do pessimismo.
A expectativa do nível de atividade ficou em 49,8 pontos, enquanto o índice de número de empregados subiu para 48,2 pontos e o de novos empreendimentos e serviços alcançou 48,4 pontos. Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100 pontos. Quando ficam acima de 50 pontos mostram otimismo.
Na comparação com mês de julho, o índice de confiança do empresário do setor aumentou 1,9 ponto, chegando a 50,3 pontos. De acordo com a CNI, embora ainda esteja em um nível muito baixo, o índice de intenção de investimentos também melhorou um pouco, ao subir para 29,1 pontos neste mês, 2,3 pontos acima do registrado em agosto de 2016.
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Queda menor
Além disso, a pesquisa ainda mostra que o ritmo de retração da atividade do setor diminuiu. O índice de nível de atividade na indústria da construção aumentou para 44,3 pontos em julho, valor 1,5 ponto superior ao de junho.
Em relação ao número de empregados, o índice subiu de 41,8 pontos em junho para 42,6 em julho. Os indicadores variam de zero a 100 pontos. Quando estão abaixo dos 50 pontos mostram queda na produção e no emprego.
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Pela retração da atividade, o nível de utilização da capacidade de operação ficou em 56% em julho, 8 pontos percentuais abaixo da média histórica para o mês. Isso significa que 44% das máquinas, dos equipamentos e do pessoal do setor ficaram parados em julho. A edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1º e 10 de agosto com 624 empresas: 209 são pequenas, 289 médias e 126 de grande porte.