Esta semana a International Business Machines (IBM), empresa estadunidense voltada para a área de informática, lançou o IBM Z, sistema tecnológico criado para ampliar a influência da entidade no mercado financeiro de cibersegurança . A novidade é capaz de executar mais de 12 bilhões de transações criptografadas por dia, protegendo os dados financeiros de possíveis ataques cibernéticos. O IBM Z também pode ajudar as empresas a automatizar o processo de conformidade por meio de regulamentos financeiros e leis de proteção de dados e confidencialidade.
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"A grande maioria dos dados roubados ou vazados hoje está em aberto e fácil de usar porque a criptografia tem sido muito difícil e cara em escala. Criamos um mecanismo de proteção de dados para a era da nuvem para ter um impacto significativo e imediato na segurança global de dados", afirmou o gerente geral da IBM, Ross Mauri, sobre o sistema de proteção a ataques cibernéticos .
O IBM Z é exaltado por sua capacidade de criptografar 18 vezes mais rápido do que as outras plataformas da empresa, que planeja usar a novidade inicialmente como um mecanismo de criptografia para os seus próprios serviços de tecnologia de bloco e de computação em nuvem. Com a implementação do mainframe , a IBM realizará sua maior revisão de sistema em 15 anos.
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Proteção e Automatização
Segundo a consultora de inteligência de mercado, Juniper Research, o custo das violações de dados criminais atingirá um total de US$ 8 trilhões até o ano de 2022. Além disso, houve um aumento de 556% no vazamento de registros no ano passado, com mais de quatro bilhões de dados violados, de acordo com o índice de inteligência de ameaça da IBM Security X-Force. Desse modo, o novo mecanismo de transação pode gerar US$ 8 trilhões em pagamentos, cerca de 87% de todas as transações de cartão de crédito, anualmente.
Outro ponto positivo trazido pelo sistema, além da proteção a ataques cibernéticos é a automatização do processo de conformidade por meio da tecnologia de transação criptografada, o que permite com que as empresas usuárias mostrem aos reguladores que as informações armazenadas são criptografadas para cumprir as novas leis de proteção de dados, como a orientação do Conselho Federal de Exames de Instituições Financeiras (FFIEC) nos Estados Unidos e do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na União Europeia.
*Com tradução de futurism.com
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