Dados do Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), sinalizou que a economia brasileira teve crescimento de 0,49% no trimestre encerrado em maio, quando se compara o resultado atual com o do trimestre encerrado em fevereiro. A FGV informou que, quando o indicador é comparado com o mesmo período do ano passado, o PIB não apresentou variação.
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O Monitor do PIB identificou também que quando se compara os resultados mensais – maio de 2016 versus maio de 2017– houve crescimento da economia brasileira na ordem de 0,7% na comparação anual. Já com o mês imediatamente anterior, abril, o indicador da FGV apurou queda de 0,9%.
Outras análises
A FGV apurou ainda que, no trimestre encerrado em maio deste ano, o consumo das famílias brasileiras teve queda de 0,6%, quando ele é comparado com o igual período do ano anterior.
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Também nesse mesmo tipo de comparação, os investimentos tiveram queda de 3,6%. As exportações registraram crescimento de 1,8%. O mesmo aconteceu com as importações, com alta de 2,3%. Vale ressaltar que os resultados oficiais do PIB e demais indicadores são divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).
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Intenção de consumo
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), referente à Intenção de Consumo das Famílias, identificou crescimento de 0,2% em todo o País na passagem de junho para julho. Ao se comparar o resultado deste ano com o ano passado, a alta foi ainda maior, ao apresentar crescimento de 12,5%.
A alta de 0,2% entre junho e julho foi puxada por quatro dos sete componentes do indicador: nível de consumo atual (1,8%), intenção de compra a prazo (1,5%), avaliação sobre o emprego atual (0,3%) e renda atual (0,1%).
Três componentes tiveram queda: perspectiva profissional (-1,1%), perspectiva de consumo (-0,2%) e momento para a compra de bens duráveis (-0,1%) .
Já na comparação com julho do ano passado, sete componentes da economia brasileira apresentaram alta, sendo eles: a perspectiva de consumo (32,4%), momento para duráveis (25,8%), nível de consumo atual (24,2%), compra a prazo (11,2%), emprego atual (6,9%) , renda atual (6,5%) e perspectiva profissional (2,1%).
*Com informações da Agência Brasil
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