Cerca de 11% dos empreendedores em estágio inicial buscaram investimentos com incubadoras e aceleradoras
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Cerca de 11% dos empreendedores em estágio inicial buscaram investimentos com incubadoras e aceleradoras

De acordo com o estudo 1º Mapa de Negócios de Impacto Social + Ambiental, organizado pela Pipe.Social, sete em cada dez empreendedores em fase de ideação do negócio precisam captar até R$ 500 mil, sendo que a maior parte dos recursos costuma vir de parentes e amigos, investimento conhecido como Family, Friends and Fools (3F’s). Outros meios de arrecadação comuns são incubadoras, aceleradoras e editais do governo.

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O investimento feito por familiares e amigos, segundo a pesquisa, já foi utilizado por 25% dos empreendedores . As aceleradoras e incubadoras foram responsáveis por 11% dos investimentos.

No que diz respeito às fases mais maduras do processo, quatro em cada dez negócios aumentam a faixa de captação para mais de R$ 1 milhão. Na fase de escala, 16% dos negócios buscam recursos acima dos R$ 5 milhões. Nesse estágio, os recursos financeiros costumam ser de investidores-anjo – modalidade utilizada por 9% do empresários – empresas privadas e investidores com base em contratos formais.

Considerando as fases de piloto e MVP (produto minimamente viável), 38% estão captando até R$ 100 mil, enquanto, respectivamente, 31% e 29%, estão captando entre R$ 101 mil e R$ 500 mil e 7% e 24% vão de R$ 500 mil a R$ 1 milhão. 

Estes investimentos começam a surgir no momento de “pilotar” e buscar uma solução que viabilize a concretização do negócio. Embora pouco expressivos, editais e incubações são os principais apoios financeiros nesse momento.

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Institutos e fundações investem em 8% dos negócios em piloto (3% MVP) e anjos profissionais são mencionados por 8% dos em MVP e 6% piloto. A maior demanda em ambas as fases é acima de R$ 500 mil; além de dinheiro, os negócios em MVP demandam ajuda para formatar uma comunicação eficiente da solução.

Nos estágios de organização do negócio e tração, 25% e 17%, respectivamente, estão captando até R$ 100 mil; 44% e 28% de R$ 101 mil a R$ 500 mil; 12% e 14% de R$ 500 mil a R$ 1 milhão; 14% e 32% de R$ 1,1 milhão a R$ 5 milhões. As incubadoras e aceleradoras continuam atuantes nestes estágios, mas entram em cena os investidores-anjo e empresas privadas.

Os editais do governo são responsáveis por 8% do apoio dos negócios em ambas as fases; institutos e fundações 9% na fase de organização do negócio e 7% tração; investidores com contratos formais apoiam 5% em organização do negócio e 8% em tração. Além do dinheiro, aumentam os pedidos de ajuda para a estratégia do negócio entre os empresários da fase de organização; e demanda por time/equipe adequada para quem está em fase de tração.

Quando se trata de pré-escala e escala, 34% e 28%, respectivamente, estão captando até R$ 500 mil; 21% e 21% de R$ 500 mil a R$ 1 milhão; 36% e 28% de R$ 1,1 milhão a R$ 5 milhões; 9% e 16% acima de R$ 5,1 milhões.

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Devido a sua grande expansão, os negócios conseguem atrair investidores com contratos formais, demandando quantias ainda mais elevadas. Institutos e fundações são apoios financeiros principalmente para 11% dos empreendedores em fase de pré-escala. Os editais do governo são mencionados por 11% dos negócios que estão em escala e 8% em pré-escala.

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