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Controlar o acesso de pessoas é essencial para a segurança em um espaço de coworking
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Controlar o acesso de pessoas é essencial para a segurança em um espaço de coworking

Pelo fato de ser um espaço compartilhado, uma das questões que costumam causar suspeita em relação ao trabalho em um coworking é a segurança. Este receio é válido, portanto, quem contrata um escritório compartilhado – ou até mesmo quem é proprietário de um espaço – precisa levar a sério a segurança do local.

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“É normal que exista esse tipo de preocupação, já que é um espaço por onde muitas pessoas diferentes circulam diariamente, desde clientes a prestadores de serviço”, comenta Bruna Lofego, CEO da CWK Coworking .

De acordo com Lofego, espaços compartilhados devem investir para que crimes não sejam cometidos dentro de sua área de responsabilidade, assim como nas grandes empresas. “As pessoas acreditam que a gerência desses espaços cuida de pertences pessoais e ferramentas de trabalho. Romper esse laço de confiança pode arruinar o seu negócio”, alerta. Confira os pontos que merecem atenção em relação à segurança nestes locais:

1) Boa localização

Quando for escolher o local para abrir um espaço do tipo, o investidor deve observar questões como a acessibilidade de transporte, mas também se a região apresenta um alto índice de criminalidade, ou se os delitos estão crescendo no bairro.

“É sempre recomendado preservar as pessoas na entrada e na saída do trabalho. Por isso, a entrada precisa ser monitorada constantemente e a polícia deve ser acionada sempre que pessoas com comportamento estranho forem observadas", diz

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2) Atenção aos pertences

Existem diferentes maneiras de um objeto “desaparecer” dentro de um espaço compartilhado. Ele pode, por exemplo, estar embaixo de uma pilha de papéis ou ser esquecido no banheiro por distração. Outra possibilidade é que tenha sido furtado por alguma pessoa que esteve no local. Em qualquer escritório, seja tradicional compartilhado, os usuários estão sempre sujeitos a isso.

Colar cartazes dizendo que o espaço não se responsabiliza por pertences deixados no local não apresenta efeito legal. "A empresa, por ser uma propriedade privada, é responsável, sim, por pertences pessoais. Para inibir esse comportamento criminoso, um coworking deve tomar algumas medidas de segurança”, explica a especialista.

3) De olho nas câmeras

É indispensável a utilização de câmeas, pois elas inibem atos criminosos, tanto na área interna quanto na fachada do prédio. Se, ainda assim, um crime for cometido, a polícia terá material para identificar o responsável.

“Para a instalação das câmeras, vale a pena contratar ajuda especializada. Organize a mobília para eliminar pontos cegos”, aconselha a especialista. “Fique também atento sempre que ocorrer mudanças nas áreas cobertas pelas câmeras”, continua.

4) Controle de acesso

A portaria de um espaço compartilhado precisa de atenção redobrada. Uma das medidas fundamentais é ter pessoas bem treinadas trabalhando na entrada do local, tanto na portaria quanto na recepção.

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“Na portaria, durante todo o expediente, é necessário checar a identificação dos visitantes e ter controle de quem entra e de quem sai. O uso de crachás facilita bastante esse controle”, diz Lofego. “Em um coworking, principalmente aqueles com quadro de colaboradores reduzido, é possível aprimorar a segurança usando outros métodos, como a biometria”, finaliza.

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