Anvisa proíbe a venda de dois suplementos e pede retirada de paçoca do mercado
Os suplementos foram considerados clandestinos pela Agência e lotes de paçoca contém substâncias tóxicas acima dos limites tolerados por lei
Por Brasil Econômico |
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de dois suplementos que estavam sendo comercializados sem nenhuma avaliação técnica. Segundo a entidade, os produtos foram considerados clandestinos e sua comercialização foi suspensa para dois fabricantes diferentes.
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Segundo a publicação no site da Anvisa , um dos produtos é pertencente à empresa Promel Indústria e Comércio de Produtos Naturais Ltda, empresa localizada em Nova Venécia, no Espirito Santo. O produto proibido foi o Suplemento de Vitamina C à Base de Café Verde. Foi identificado que a empresa vendia o item com informações incorretas no rótulo, fato esse que fez o consumidor acreditar que o produto tinha propriedades terapêuticas.
Foi informado ainda que as marcas perte4ncentes ao Grupo Promel, também estão com vendas suspensas, sendo eles: Detox, End Hair, Skin Caps, Turbo Slim, Super Slim X e Hair Nutri.
A segundo empresa a ser impedida de comercializar seus produtos foi a Poly Flora Produtos Naturais Ltda, de Cachoeiro do Itapemirim, também no Espirito Santo. A empresa está proibida de vender o Colágeno, Proteína do Leite e Vitamina B6 em Cápsulas, da marca Aminomax/Poly Whey. Por ser enquadrado na categoria de novo alimento pela Anvisa, ele devia ser auditado pela mesma, porém isso não acontece.
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Irregularidades
A entidade informou que a falta de informações claras e até mesmo promessas falsas – como os efeitos terapêuticos, são as principais irregularidades encontradas pelo órgão em seu sistema de fiscalização.
Também nesta quarta-feira (17) alguns lotes de paçoca , comercializados em lojas especializadas e em supermercados foi suspensa e solicitada a sua retirada dos pontos de venda .
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em testes realizados com as paçocas foi identificado à presença de aflatoxinas, que são conjunto de substâncias tóxicas produzidas por fungos. A quantidade estava acima do esperado e por conta dessa irregularidade, a marca de paçoca Dicel, produzida pela WK Produtos Alimentícios Ltda, está obrigada a retirar alguns lotes que foram disponibilizados ao consumidor.
A Anvisa informou que os lotes impróprios para o consumo são: 0042 com data de validade em 17 de novembro de 2017; 0029 com vencimento em 7 de dezembro de 2017; 0040 lote já vencido em 12 de maio; 0026 com validade em 23 de junho; 0023 com validade em 2 de junho; 0027 com vencimento em 17 de novembro; o lote 0092 com prazo de validade em dezembro deste ano e por último o lote 0024, que tem validade em 3 de junho. A recomendação é que os consumidores que tenham alguns destes lotes em casa não o consumam e procurem a empresa para ressarcimento.
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