Balanço divulgado nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitica (IBGE) apontou que o número de desempregados no Brasil cresceu 13,7% no primeiro trimestre do ano, o que representa alta de 0,7 ponto percentual na comparação com o quarto trimestre de 2016.
Leia também: Desemprego atinge 13,5 milhões de brasileiros; maior taxa desde 2012
Ao total, o Brasil soma 14,2 milhões de pessoas sem ocupação este ano, o que representa recorde dentro da série histórica do indicador. O IBGE apontou ainda que o contingente da população sem ocupação cresceu 14,9%, ou seja, mais 1,8 milhão de pessoas frente ao trimestre anterior e alta de 27,8% na comparação com o primeiro trimestre de 2016.
A população ocupada, que atualmente soma 88,9 milhões de pessoas, recuou em relação ao trimestre anterior ao apresentar queda de 1,5%, ou menos 1,3 milhão de pessoas com emprego. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado a queda no número de pessoas ocupadas teve queda de 1,9%, ou seja, menos 1,7 milhão de pessoas. O resultado representa o menor contingente de pessoas ocupadas desde o trimestre de fevereiro/abril de 2012 no Brasil.
Você viu?
Leia também: Confira as carreiras que estarão em alta em 2017
Ocupação
O nível da ocupação – percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – recuou para 53,1% no trimestre de janeiro a março de 2017, com queda de 0,9 ponto percentual frente ao nível do trimestre anterior (54,0%).
O número de empregados com carteira de trabalho assinada e dentro das normas CLT atualmente é de 33,4 milhões de pessoas, porém recuou em ambos os períodos de comparação: frente ao trimestre outubro / dezembro de 2016 ao apresentar queda de 1,8% ou menos 599 mil pessoas e ao trimestre janeiro / março de 2016, ao amargar queda de 3,5% ou menos 1,2 milhão de pessoas. Este foi o menor contingente de trabalhadores com carteira assinada já observado na série histórica da pesquisa, informou o IBGE.
O rendimento médio real habitual, que foi de R$ 2.110, no trimestre encerrado em março de 2017 manteve estabilidade frente ao trimestre anterior, quando o valor era de R$ 2.064 e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2016, quando o rendimento do brasileiro era de R$ 2.059. A massa de rendimento real habitual, que somou R$ 182,9 bilhões no trimestre encerrado em março de 2017, também ficou estável nas duas comparações, informou o IBGE.
Leia também: Mercado informal é saída para profissionais que estão desempregados