De acordo com as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil deve sair da recessão e crescer 0,2% ainda em 2017. Além disso, a expectativa também é de que a economia brasileira tenha um desempenho ainda melhor no ano de 2018, com uma elevação que pode chegar a 1,7% – patamar 0,2 ponto percentual acima do que havia sido previsto pelo órgão em janeiro.
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No relatório Perspectivas Econômicas Globais, que teve divulgação oficial nesta terça-feira (18), o FMI afirma que a melhora da situação do Brasil é resultado de “uma menor incerteza política, da distensão da política monetária e do avanço do programa de reformas”.
Apesar de projetar o fim da recessão e um leve crescimento, o Fundo Monetário advertiu que, no final do ano passado, “o investimento e o PIB [Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país] ainda não tinham chegado ao ponto mais baixo” e que, em alguns dos estados do País, “a crise fiscal continua se aprofundando”. Além disso, o órgão ainda constatou que “a inflação continua surpreendendo por seu baixo nível, o que aumenta as perspectivas de aceleração da expansão monetária”.
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“Prevê-se que o crescimento se recupere gradualmente e se mantenha moderado. Com esse pano de fundo, as perspectivas macroeconômicas do Brasil estão submetidas à implementação de ambiciosas reformas estruturais de caráter econômico e fiscal”, afirma o órgão no relatório.
O Fundo Monetário também recomenda “reformas que abordem as obrigações de gastos insustentáveis, entre outras, no sistema de Previdência Social” e a adoção de “medidas que consigam uma redução do déficit fiscal no início do período”.
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Inflação e desemprego
Além das projeções de crescimento da economia, o FMI também apresenta números relativos ao futura da inflação e da taxa de desemprego no Brasil. Em relação à inflação, o órgão projeta um percentual de 4,4% para 2017 e de 4,3% para o próximo ano. No que diz respeito ao índice de desemprego no País, a estimativa é de que a taxa tenha elevação e chegue a 12,1% em 2017, mas, para o ano de 2018, a projeção é de redução para 11,6%.