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Embora os discursos do atual presidente dos EUA, Donald Trump, causem polêmica em relação aos imigrantes e refugiados abrigados no país estadunidense, os donos brasileiros da imobiliária Elite International Realty, localizada em Miami, Léo e Daniel Ickowicz, detectaram os públicos estrangeiros que mais têm procurado por imóveis no local.

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Brasileiro é a terceira nacionalida que mais compra imóveis em Miami
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Brasileiro é a terceira nacionalida que mais compra imóveis em Miami

Na análise dos empresários, os juros e financiamentos mais baixos e os trâmites mais simples é o que têm chamado à atenção dos brasileiros que visam investir em imóveis residenciais e de negócios nos EUA. A busca por imóveis com preços mais baixos para locação também está na lista de desejo dos brasileiros.

Os sócios ainda avaliam que muitos mexicanos reconhecem Miami como um lugar próspero para os negócios, embora historicamente a Califórnia tenha sido o alvo preferido dos latino-americanos. “O comprador mexicano, em geral, é bastante sofisticado e está comprando sua segunda ou terceira casa”, afirmam os brasileiros.

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Com o otimismo de volta, muitos argentinos têm ido aos EUA com foco no lazer, mas aproveitando para negociar imóveis, visto que o país fez uma anistia, nomeada de “Blanqueo de capitales”, o que tem motivados os investimentos no exterior. “Agora, com o dinheiro declarado, se sentem à vontade para comprar bens no exterior de foram transparente”, analisam.

Com instabilidade econômica e política, muitos venezuelanos têm comprado casas fora da Venezuela, entre os locais buscados, na observação dos empresários, estão o Panamá, a Espanha e a própria Miami.

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Retorno

Sobre a Rússia, Léo Ickowicz afirma que foi a partir de 2016 que o mercado imobiliário do local notou a volta dos russos aos EUA, por conta da desvalorização da moeda e à redução de valores de commodities, principalmente do petróleo. Entretanto, diferentemente da anterior procura por casas na praia, na faixa dos US$ 2 milhões, agora, a demanda é por imóveis mais modestos para morar, de US$ 500 mil.

O quadro diverso não só de nacionalidades, mas também de razões pela procura de um imóvel em Miami evidencia que o brasileiro atualmente está em terceiro lugar entre os públicos que mais compraram na cidade litorânea. Léo Ickowicz ressalta ainda que “o comprador mexicano tem um papel de bastante destaque, enquanto que o argentino, que tinha desaparecido está retornando ao mercado”.

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