A BM&F Bovespa, ou nova B3, apresentou resultado negativo nesta segunda-feira (10), após as pressões sofridas pelas ações da Vale (VALE5). Outro fator determinante para o registro desfavorável deve-se as quedas nos preços do minério de ferro à vista, na China.
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Pela manhã, o Índice da Bovespa (Ibovespa) apresentou alta de 0,5%, seguido por uma queda de 0,31%, a 64.397 pontos. Em relação ao volume financeiro, o valor era de R$ 1,26 bilhão.
No mesmo período, as ações da Vale já estavam entre as maiores retrações, com queda de 2%. No que se diz respeito a Petrobras, houve um pequeno aumento, assim como os preços do petróleo.
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Além disso, também repercutiu no pregão desta segunda-feira (10) a pesquisa Focus – relatório semanal produzido e divulgado pelo Banco Central, com expectativa para a quinta queda na taxa básica de juros (Selic). De acordo com as instituições financeiras consultadas peloBC, estima-se que a taxa de juros seja reduzida em 1 ponto percentual. Com a decisão, a Selic passaria de 12,25% para 11,25% ao ano. Em 2018 a projeção que a Selic seja de um dígito, em 8%, em média.
A retração de 0,74% apresentada pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) no primeiro decêndio de abril, referente ao intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de março, também foi levada em consideração no pregão desta segunda (10).
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Fechamento
Vale lembrar que em seus resultados anteriores, a Bovespa havia fechado a última sexta-feira (7) em alta, porém longe das máximas da sessão, depois de o governo federal aumentar a previsão de rombo fiscal para o próximo ano. O ministério da Fazenda, informou que a perspectiva para o deficit primário em 2018, passou de R$ 79 bilhões para R$ 129 bilhões. O deficit primário representa as despesas superiores às receitas, desconsiderando os juros da dívida pública.
Assim, o Ibovespa apontou alta de 0,58%, após a elevação de 1,52% na máxima sessão, ante a queda de 0,6% apresentada na semana passada.
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