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Os pedidos de falência caíram 9,9% em todo o país no acumulado dos três primeiros meses de 2017, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (5) pela Boa Vista - Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), em março, houve que da 5,2% na comparação com o ano anterior.

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O índice de falência decretada entre janeiro e março subiu 7,6% na comparação com o trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve alta de 6,9%. Os pedidos de recuperação judicial apresentaram queda de 15,2% em três meses e alta de 14,6% em relação a março do ano passado. As recuperações decretadas tiveram elevação de 10,2% e aumento de 22,2% em relação a março de 2016.

Pequenas empresas foram as mais afetadas, pois responderam por 88% dos pedidos de falência no primeiro trimestre
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Pequenas empresas foram as mais afetadas, pois responderam por 88% dos pedidos de falência no primeiro trimestre

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"Seguindo a tendência esperada pela Boa Vista SCPC, os indicadores seguiram desacelerando quando observados pelos valores acumulados em 12 meses", disse, em nota, a entidade. "Passado o período de intensa retração da atividade econômica, retração do consumo, restrição e encarecimento do crédito, entre outros fatores, as empresas passam agora a esboçar sinais mais sólidos dos indicadores de solvência".

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As pequenas empresas foram as mais afetadas, pois responderam por 88% dos pedidos de falências , enquanto as médias empresas responderam por 11%. No caso de falências decretadas, 92% se referem às pequenas empresas, e 8% às de médio porte. Entre as recuperações judiciais pedidas e deferidas, as pequenas empresas representam 93% do total de casos, enquanto as médias se relacionam a 7%.

Indústrias lidera pedidos de falência

Entre os setores da economia, a indústria teve o maior percentual de pedidos de falência (39%) no trimeste. Em seguida, estão os setores de serviços (35%) e do comércio (26%). Quando o mesmo período do ano anterior é observado, percebe-se que o setor industrial anotou queda de 15%. O comércio diminuiu em 15,6% e o setor de serviços caiu 21%.

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O cenário dos pedidos de falência, no entanto, não é o mesmo dos pedidos de recuperação judicial. O setor de serviços liderou os pedidos de recuperação judicial, com 41%, seguido pelo comércio (36%) e indústria (23%). Os dados foram obtidos pela Boa Vista SCPC a partir de fóruns, varas de falências e Diários Oficiais e de Justiça dos estados.

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