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Gilson Finkelsztain e Edemir Pinto, líderes da Cetip e da Bovespa, empresas que deram origem a B3
Divulgação/BM&FBovespa
Gilson Finkelsztain e Edemir Pinto, líderes da Cetip e da Bovespa, empresas que deram origem a B3

Na quinta-feira (30), a BM&F Bovespa e a Cetip anunciaram a fusão entre as entidades, o que gerou na criação da  empresa B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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De acordo com o presidente da Bovespa , Edemir Pinto, a expectativa é que a B3 se torne a 5ª maior bolsa do mundo, com valor estimado em US$ 13 bilhões. Vale ressaltar que Edemir Pinto continuará na presidência até o dia 28 de abril deste ano. Após esse período, Gilson Finkelsztain é quem assume o comando da nova entidade.

Com isso, nas próximas semanas, a companhia deve anunciar quais marcas do grupo serão mantidas e como suas ações serão negociadas no mercado.  Outro fator exposto na cerimônia de lançamento da entidade é a sede do grupo que será no centro da capital paulista. Em relação ao Ibovespa, o nome será mantido devido à concretude de seu conhecimento global.

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Segundo o atual presidente da Bovespa, “esta combinação é antes de tudo um compromisso com o Brasil. Forte reputação, investimento em pessoas, onde o foco na inovação e desenvolvimento de mercados serão mantidos no DNA da nova companhia”. Já para Gilson Finkelsztain, “a nova companhia vai gerar oportunidades de sinergia e aumentará o escopo de atuação de duas empresas que se complementam, não só em produtos e serviços, como também em formas de atuação e excelência, tornando-se uma empresa de tamanho e referência globais”.

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Vantagens

Com diferentes propostas e expectativas, a vantagem do novo negócio está no oferecimento de uma maior eficiência de capital para os clientes, fazendo com que consigam utilizar, por exemplo, derivativos de balcão e de bolsa em uma mesma contraparte central. A rígida segurança regulatória com apenas um custo de observância também é outro benefício da B3.

Desse modo, a fusão das atividades da BM&F Bovespa e Cetip evidencia o modelo de negócio utilizado pela nova entidade, o que pode ampliar a diversificação de receitas, além de reduzir custos e riscos operacionais para todo o sistema financeiro junto dos órgãos de supervisão dos mercados.

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