Brasil Econômico

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) utilizou sua página no Facebook para responder à campanha publicitária divulgada pela Amazon na segunda-feira (27) que aborda a decisão de apagar os grafites presentes em muros da avenida 23 de maio. Doria pediu para a empresa contribuir com a cidade por meio de doações, o que faria a empresa "ter uma postura cidadã autência e não oportunista". 

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A publicação do prefeito também trazia um vídeo a respeito da campanha. "Já que a Amazon gosta tanto de São Paulo, gosta tanto do Brasil, ajude nossa cidade. Ajude a quem precisa. Se vocês gostam realmente, doem livros para as bibliotecas, doem computadores para as escolas públicas municipais, doem aquilo que a população precisa para fazer desta cidade, uma cidade mais feliz. A população agradece", disse Doria na rede social.

Após campanha publicitária, Doria pediu para Amazon realizar doações de livros e computadores para bibliotecas e escolas
Valter Campanato/Agência Brasil - 25.10.16
Após campanha publicitária, Doria pediu para Amazon realizar doações de livros e computadores para bibliotecas e escolas

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Utilizada para divulgar o leitor de ebooks Kindle, a campanha da Amazon começa o vídeo com uma pergunta: "cobriram a cidade de cinza?". Em seguida, o vídeo exibe projeções nos muros da avenida com citações de livros e poemas famosos. Um trecho do livro utilizava uma frase do livro "1984", de George Orwell. "Os melhores livros, compreendeu, são aqueles que lhe dizem o que você já sabe".

A ação também projetou em uma faixa de pedestre uma poesia de Carlos Drummond de Andrade. "Stop a vida parou ou foi o automóvel?". Ao fim da propaganda, a Amazon resume: "a gente cobriu o cinza de histórias".

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Polêmicas

A gestão do tucano vem sendo alvo de polêmicas por conta dos grafites. No início de fevereiro a Justiça proibiu a Prefeitura de cobrir grafites sem a autorização do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp). A decisão do juiz Adriano Marcos Laroca, da 12ª Vara de Fazenda Pública, a cidade poderia ser multada em até R$ 500 mil diários se descumprisse a decisão. A determinação foi suspensa dias depois pela desembargadora Maria Olívia Alves, da 6ª Câmara de Direito Público, após recurso da gestão Doria.



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