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Após o Tribunal de Contas da União (TCU) liberar a Petrobras para vender seus ativos, a estatal planeja retomar o processa de venda de sua participação na BR Distribuidora. A tramitação deverá ser reiniciada, por determinação do TCU, mas o presidente da empresa, Pedro Parente, afirmou que a companhia está trabalhando para recomeçar os desinvestimentos da maneira mais rápida possível.

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"Certamente, pelo que já andou, isso vai nos ajudar a ser mais céleres no que será possível ser, porque tem prazos que a gente tem que cumprir. Vejo com boas expectativas a gente andar rápido", adiantou Parente nesta segunda-feira (20). O presidente da Petrobras se reuniu com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Para o presidente da estatal, a decisão do TCU teve extrema importância, já que garante uma sistemática de vendas de ativos totalmente aprovada pelo tribunal. 

Segundo Pedro Parente, aprovação do processo pela diretoria da Petrobras deverá ser
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Segundo Pedro Parente, aprovação do processo pela diretoria da Petrobras deverá ser "simples e rápido"

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A venda da  BR Distribuidora  faz parte do Plano de Parcerias e Desinvestimentos, considerado um dos pilares para o alcance da redução da alavancagem, com meta de US$ 21 bilhões para o biênio 2017/2018. O processo deverá passar pela aprovação do processo pela diretoria executiva da estatal, o que, segundo Parente deve ser "simples e rápido". Em seguida, o prospecto da venda será enviado aos interessados novamente e as informações serão publicadas para que outros potenciais compradores se manifestem.

"Vamos analisar se eles têm as condições necessárias para participar do processo, se tiverem vão ser incorporados também”, disse. Iniciado em outubro do ano passado, o processo de venda da participação da Petrobras na BR Distribuidora foi paralisado por uma medida cautelar do TCU. Na última quarta-feira (15), porém, o tribunal autorizou a venda, mas determinou que a estatal reinicie todos os negócios cujos contratos de compra e venda não tenham sido firmados.

Pré-sal

Parente afirmou ainda que a empresa deverá exercer o direito de preferência nos próximos leilões do pré-sal. Segundo ele, a estatal tem dados sobre diversas áreas do pré-sal, com bastante detalhe. "Tem muita informação geológica e geofísica, e sem dúvida nenhuma, naquelas áreas que forem importantes em função dessa sua visão, ela vai querer participar”, disse.

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Quando perguntado sobre a possibilidade de aumentar preços de combustíveis, o presidente da Petrobras garantiu que não tratou com o ministro sobre aumento de preços de combustíveis. "A gente tem um política que está sendo praticada e pelo menos uma vez por mês a gente faz a revisão dos preços", disse.

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