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Consumidor, em uma escala de zero a 100 como está a sua confiança? A questão foi levanrada para analisar o indicador de confiança do brasileiroa realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). O estudo apontou que em fevereiro de 2017 a confiança foi de 41,4 pontos. 

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Consumidor, como está a sua confiança?
Fernando Frazão/Agência Brasil
Consumidor, como está a sua confiança?

No comparativo com janeiro do mesmo ano, a variação foi de 0,5 ponto menor. Quando a confiança do consumidor era de 41,9 pontos, índice abaixo da média neutra de 50.

O Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) também foi responsável por medir a Percepção do Cenário Atual, nesse subíndice o total obtido foi apenas 29,7 pontos. Já sobre a avaliação da vida financeira, a soma não passou dos 39,8 pontos.

Se você acha esses números ruins é porque não viu a avaliação referente à atual situação econômica do Brasil. Nesse quesito, a categoria somou apenas 19,5 pontos.

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Própria vida

A dificuldade de pagar as contas e o alto desemprego levaram 42% dos consumidores a classificarem a própria vida financeira como ruim ou muito ruim. Enquanto que 41% e 15% consideram respectivamente, regular ou boa/muito boa.

Você viu?

Já quando perguntados sobre a economia, 82% dos participantes creem que o cenário atual está ruim ou muito ruim. De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, “a percepção quase unânime de que a economia vai mal é reflexo de dois anos seguidos de recessão. E mesmo quem não foi atingido diretamente pela crise tem conhecimento das más notícias do cenário econômico e é por isso que a percepção de deterioração da economia é mais acentuada do que a vida financeira”.

Expectativas

Embora a percepção atual não seja das melhores, a expectativa para os próximos meses do consumidor é de 53,1 pontos no mês de fevereiro. De acordo com o SPC Brasil, a pontuação levemente acima da média são as perspectivas sobre a própria vida financeira, que marcou 61,9 pontos.

Cerca de 40% dos entrevistados disseram não estar nem otimistas nem pessimistas com o futuro da economia. Enquanto que os pessimistas e otimistas somam respectivamente, 37% e 21%. O alto índice de pessimismo se deve pela corrupção impregnada na política brasileira.

Quando se trata das expectativas para a própria vida financeira, 56% dos entrevistados se mostram otimistas. O motivo da esperança é a crença na conquista de um emprego ou uma promoção do atual trabalho.

Por outro lado, 14% dos consumidores estão pessimistas com o futuro, e as principais razões são a descrença na melhoria do cenário econômico e o aumento no preço dos produtos que continua subindo de preço, além do medo de perder o emprego.

Custo de vida pesa em 53% dos entrevistados

Custo de vida, desemprego e endividamento familiar são o que mais têm abalado a confiança do consumidor. Outro ponto constatado pela pesquisa foi que 47% dos entrevistados afirmam ter pelo menos um desempregado em casa.

A falta de um emprego abala diretamente a confiança, uma vez que, segundo Marcela Kawauti, afeta diretamente o consumo que é sentido por 64% dos entrevistados no supermercado. Outra reclamação dos consumidores diz respeito ao aumento da conta de luz e da telefonia, mencionados respectivamente por 58% e 38%.

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