Cesta básica fica mais barata em 25 capitais em fevereiro, aponta Dieese
Porto Alegre foi a capital que registrou o maior preço de cesta no período, por R$ 435,51; Rio Branco e Recife apresentaram os menores valores
Por Brasil Econômico | * |
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Apesar de ter registrado 4% no custo, Porto Alegre foi a capital que registrou o preço de cesta básica mais alto, por R$ 435,51. Em seguida, estão as cidades de Florianópolis (R$ 434,13), São Paulo (R$ 426,22) e Rio de Janeiro (R$ 424,55). Os menores valores de cestas com conjuntos de alimentos essenciais foram registrados em Rio Branco (R$ 330,58) e Recife (R$ 344,06).
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Na comparação com últimos 12 meses, 11 cidades acumulam alta. Maceió (6,89%), Natal (5,99%) e Porto Alegre (4,48%) registraram os aumentos mais expressivos. Entre as outras 16 cidades que registram redução dos preços, os destaques foram Manaus (-14,26%) e Boa Vista (-9,04%).
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Os itens que registraram quedas de preço na maioria das cidades pesquisadas, em janeiro e fevereiro, foram feijão, carne bovina de primeira, tomate, açúcar e leite integral. Ao mesmo tempo, especialmente no Norte e Nordeste, os preços do óleo de soja, do café em pó e da farinha de mandioca apresentaram alta no período.
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Além dos preços de cesta básica, o Dieese calculou o valor que o salário mínimo deveria ter para suprir as despesas do trabalhador com base no custo da maior cesta. Em fevereiro, o valor da referência foi o de Porto Alegre. No levantamento, o salário necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.658,72. O valor é de 3,90 vezes o mínimo atual de R$ 937. Em janeiro, o mínimo necessário era de R$ 3.811,29.
* Com informações da Agência Brasil.