O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, disse nesta sexta-feira (17), que o governo está convicto de que 2017 será o ano da retomada da economia, já que a recuperação vem sendo percebida nos últimos meses. A declaração foi dada após Oliveira participar de reunião com Conselho Superior de Construção da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
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Segundo Oliveira, os indicadores da economia mostram que "o pior já passou. As coisas vão começar a melhorar gradualmente e, ao final deste ano, vamos crescer no nível compatível com nossa capacidade. Esperamos, no terceiro trimestre, crescer em torno de 2%”, afirmou. Para o ministro, a Portaria 28, que limita em R$ 14,8 bilhões as depesas de custeio dos ministérios, é uma forma de manter os gastos do governo sob controle.
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"Estamos limitando as depesas de todos os órgãos com elementos de funcionamento a um patamar semelhante ao do ano passado para manter gastos sob controle, para que haja dinheiro para custear outros setores mais importantes para a população. É questão de gestão de governo", disse.
Publicada nesta sexta-feira (17) no Diário Oficial da União, a medida prevê uma restrição de gastos com a contratação de bens e serviços e a concessão de diárias e passagens, no âmbito dos órgãos e das unidades orçamentárias do Poder Executivo em 2017. O corte do orçamento será realizado em março, mesmo mês em que o primeiro relatório de receitas e despesas do ano for divulgado.
O ministro também revelou o plano do governo de divulgar um relatório parcial das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), realizadas em parceria com Estados e municípios, com orçamento de até R$ 10 milhões, que foram retomadas. "Já retomamos 460 obras e temos 79 concluídas. Isso, apesar da dificuldade de transição do município, devido às eleições. Consideramos a evolução dessas obras satisfatória até agora. É importante não deixar paralisadas obras custeadas pelo governo com estados".
Oliveira afirmou que o saque dos valores retidos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deverá ficar em torno de R$ 30 a R$ 35 milhões, que deve auxiliar as famílias endividadas a quitarem seus compromissos ou adquirirem bens. "Nós temos certeza de que esses valores vão ajudar a movimentar a economia, além de serem uma questão de justiça com as pessoas que têm esse valor preso".
* Com informações da Agência Brasil.