Michel Temer diz ser provável Brasil ter inflação dentro da meta de 4,5% este ano
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Michel Temer diz ser provável Brasil ter inflação dentro da meta de 4,5% este ano


A estimativa do presidente da República, Michel Temer, é que provavelmente a inflação, que tem mostrado viés de baixa, fique dentro do centro da meta de 4,5% este ano. A afirmação de Temer foi feita durante o anúncio de liberação de milho da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o Programa Vendas em Balcão, no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quarta-feira (15).

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“Para nossa surpresa agradável, a inflação veio de 10,70% para 6,23% em seis meses. E a inflação de janeiro foi a melhor registrada em 20 anos. Agora, é provável que consigamos uma inflação menor do que a de 4,5%. Isso significa esperança e confiança para os investidores”, afirmou o presidente Michel Temer .

Anteriormente Henrique Meirelles – ministro da Fazenda – afirmou que a aprovação de todas as reformas enviadas ao Congresso (trabalhista, previdenciária) serão responsáveis pela melhora na economia ao longo deste ano. “Não há dúvida de que a economia brasileira está voltando à normalidade. Com a aprovação da PEC do Teto, agora a admissibilidade da reforma da Previdência, a apresentação da reforma trabalhista e todas as mudanças microeconômicas em andamento, certamente a economia brasileira volta ao normal”, disse.

Meirelles também ressaltou que a inflação, ao que tudo indica, ficará na meta este ano. “É portanto, absolutamente razoável que isso, conjugado com a política monetária bem aplicada pelo Banco Central, faça com que a inflação convirja para a meta”, acrescentou.

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O ministro aproveitou para reafirmar a expectativa de crescimento econômico para o quarto trimestre do ano. A estimativa é de alta de 2% frente ao igual período de 2016.

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Fim da recessão

O presidente Michel Temer reiterou os esforços do governo em findar a recessão econômica, ao afirmar que esse foi o primeiro esforço de sua gestão. Ele aproveitou para evidenciar a importância da injeção de dinheiro na economia brasileira que o saque das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

 “Veja o caso das contas inativas do FGTS, paralisadas com famílias, pessoas e empresas endividadas. Como disse o Meirelles ontem, o Estado acaba deixando de tutelar as pessoas, com aquele dinheiro lá. Não é uma importância pequena. É uma importância de R$ 41 bilhões”, disse o presidente ao que completou. “Vamos dizer que nem tudo seja sacado e que sejam sacados entre R$ 30 e R$ 35 bilhões. É uma injeção na economia de um lado, e de outro gera certa tranquilidade social para que aqueles que têm dívidas possam quitá-las”.

* Com informações da Agência Brasil

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