Dados divulgados nesta quarta-feira (15) pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostrou que durante o ano passado, os portos brasileiros movimentaram 998,068 milhões de toneladas, resultado 1% menor do que o obtido em 2015, quando os mesmos movimentaram 1,007 bilhão de toneladas.
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Segundo o diretor-geral da Antaq , Adalberto Tokarski, a pequena queda observada foi impactada pela quebra de safra do milho, com baixa na movimentação de 37,5%. “Este ano houve uma pequena queda. A gente poderia nem falar em queda, se não tivesse ocorrido o veranico em algumas regiões do Brasil”, afirmou.
Movimentação
No ano passado, o milho movimentou 21,4 milhões de toneladas nos portos brasileiros em relação a 2015. Enquanto a produção da soja caiu 3,2%, com movimentação de 61, 9 milhões de toneladas. A carne também registrou queda de 4%, movimentando 6,3 milhões de toneladas, assim como a navegação de longo curso, que diminuiu 1,7% com influência da recessão e variação do câmbio.
O minério de ferro cresceu cerca de 3,1% devido a demanda proveniente da China, com movimentação de 376 milhões de toneladas. Já combustíveis apresentou queda de 3,8%, com 223 milhões de toneladas.
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Os terminais de uso privado representam 66% da movimentação obtida, restando 34% aos portos organizados. De acordo com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa, o Porto do Rio Grande, no estado do Rio Grande do Sul, ficou em evidência, com alta de 29,1% na movimentação de seus portos.
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Projetos
As dragagens dos portos foram apontadas como prioridade do governo, já que no início deste mês de fevereiro, o ministro assinou um contrato de dragagem de aprofundamento e adequação do acesso ao Porto de Santos, onde R$ 369 milhões serão investidos. De acordo com Quintella, melhorar o acesso aos portos brasileiros também é uma prioridade do governo, assim como a conclusão de 56 das 89 rodovias selecionadas até o final do governo de Michel Temer.
O diretor-geral ainda comunicou que a junção de ministérios que inseriu rodovias, aviação e portos, além de agências reguladoras como a Antaq, Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) e Infraero e a Secretaria de Portos, realizada pelo governo Temer, gerou vantagens devido a criação de um ministério grandioso. “Pela primeira vez na história, temos oportunidade de pensar em todos os meios de transporte de forma interligada”, concluiu.
*Com informações da Agência Brasil
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