Um dia após o banco central norte-americano, Federal Reserve (Fed), anunciar a manutenção da taxa de juros nos Estados Unidos, o dólar voltou a registrar queda e encerrou a quinta-feira (2) vendido a R$ 3,122. O resultado representa recuo de R$ 0,028 (-0,89%). A moeda registrou a menor cotação desde 25 de outubro, quando fechou em R$ 3,107.
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O dólar operou em queda durante toda a sessão. Na mínima do dia, chegou a ser vendido por R$ 3,11, antes de reduzir o ritmo de queda durante a tarde. A divisa acumula queda de 3,9% em 2017. A cotação da moeda norte-americana caiu mesmo com o Banco Central tendo reduzido a rolagem (renovação) dos contratos de swap cambial, equivalentes à venda de dólares no mercado futuro. Na terça-feira (31), o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que não deve renovar integralmente os contratos que vencem em fevereiro.
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No mercado de ações, o dia foi estável. O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) terminou a sessão com queda de 0,4% aos 65.578 pontos. As ações da Petrobras foram as mais negociadas e caíram 1,36% (papéis ordinários, com direito a votação em assembleia de acionistas) e 0,87% (papeis preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos).
Juros nos EUA
Na quarta-feira (1º), o Fed manteve a taxa de juros básicos dos Estados Unidos entre 0,5% e 0,75% ao ano. A decisão adiou a expectativa de aumento das taxas após a posse do presidente Donald Trump. Na reunião de dezembro, o Fed havia indicado que poderia elevar os juros em até três vezes em 2017 a depender da inflação e do aquecimento da economia norte-americana.
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A permanência da taxa de juros de países desenvolvidos estimula investidores a aplicarem recursos em países com taxas de juros mais elevadas, como o Brasil. Consequentemente, o aumento da entrada de capital faz com que a oferta de dólar aumentar e empurrar para baixo a cotação da moeda-norte-americana.
* Com informações da Ansa e da Prensa Latina