O saldo das operações de crédito, concedidas pelos bancos em operação no Brasil, tiveram queda de 3,5% em 2016. No ano, o saldo ficou em R$ 3,107 trilhões, montante esse que corresponde a 49,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. No final de 2015, essa relação ficou em 53,7%, apontou o Banco Central.
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Segundo análise do Banco Central divulgada nesta quinta-feira (26), "a contração do crédito em 2016 refletiu a retração da atividade econômica e seus impactos na demanda de consumo e investimento e o aumento da percepção de risco do sistema financeiro".
O saldo do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros, chegou a R$ 1,557 trilhão, com queda de 4,9% em 12 meses.
A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias para pessoas físicas, encerrou o ano em 3,9%, caindo 0,2 ponto percentual no mês e 0,3 ponto percentual no ano. No caso das empresas, manteve-se estável em 3,5% no mês e cresceu 0,9 ponto percentual no ano. A inadimplência com recursos livres e direcionados ficou em 1,8% para as empresas. A inadimplência das famílias nesse recorte chegou a 5,7% em dezembro.
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Juros
A taxa média de juros para as pessoas físicas encerrou o ano passado em 71,5% ao ano no crédito livre, com queda em relação a novembro de 2,1 ponto percentual no período analisado pelo Banco Central. A taxa de juros cobrada das empresas encerrou o ano passado em 28,2% ao ano.
No caso do crédito direcionado, empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados aos setores habitacional, rural e de infraestrutura, o saldo chegou a R$ 1,550 trilhão, o que representa queda de 2% no ano.
Já a taxa de juros com crédito direcionado para as empresas brasileiras ficou em 11% ao ano. No caso das famílias residentes do País, a taxa atingiu 10,4% ao ano, segundo balanço sobre o crédito do Banco Central .
*Com informações da Agência Brasil
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