A Federação do Comércio de Bens, Serviçoes e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) divulgou nesta sexta-feira (6) que as empresas investiram 5,6% a mais em dezembro do que em novembro. O índice que registrou o aumento é o de Nível de Insvestimento das Empresas e apontou uma alta de 63,3 para 68,8 pontos (a escala da Fecomercio varia entre zero e 200 pontos), sinalizando que o empreendedor está mais disposto a investir no seu negócio.
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Outro indicador apurado pela Fecomercio foi o Índice de Expansão do Comércio (IEC), que registrou alta pelo oitavo mês consecutivo. O resultado posivito, de 3,5% de dezembro em relação a novembro de 2016, não foi o suficiente para elevar a pontuação a mais de 100, sinalizando que empreendedores, embora mais confiantes, continuam com medo de expandir seus comércios.
O Índice de Expectativa para Contratação de Funcionários e a taxa que mede o Nível de Investimento das Empresas foram os responsáveis porelevar os resultados do IEC. O primeiro atingiu 113 pontos (alta de 2,4% na relação novembro-dezembro). Já o segundo, embora tenha conseguido um crescimento maior, de 5,6%, não passou dos 66,8 pontos.
O grau de incertezas vem sendo diminuidos ao longo dos meses e segundo a Fecomercio, essa melhora constante pode refletir no crescimento efetivo de investimentos a médio prazo.
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Vagas sazonais
Contratações temporárias foram umas das principais responsáveis por elevar a taxa de crescimento do indicador de intenção de trabalho. Em 2015, 1,7 milhão de pessoas perderam o seu posto de trabalho. Já em 2016, foi projetada a eliminação de 1,2 milhão de postos de trabalho.
O estudo conclui que ao longo de 2016 houve uma elevação mais considerável da propensão a contratar do que investir, pois o comércio ainda não tem em seus planos uma expansão significativa de seus negócios. Antes disso as empresas pretendem guardar um pouco mais o capital.
Os dados apurados pela pesquisa da Fecomercio têm como fonte cerca de 600 empresários da região metropolitana de São Paulo. A averiguação tem como objetivo identificar as perspectivas dos empresários do comércio sobre compra de equipamentos, aberturas de lojas e contratações.
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