O Índice FECAP de Expectativas nos Negócios (IFECAP) registrou um aumento de 0,8% em dezembro, na comparação com o mês anterior. Com 91,7 pontos na série com ajuste sazonal, o indicador, que avalia a situação do comércio paulista, teve melhora de 24,1% em relação ao mesmo período de 2015.
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De acordo com o professor de Economia Erivaldo Costa Vieira, Coordenador do Núcleo de Conjuntura Econômica, os comerciantes ficaram mais confiantes em dezembro, mesmo com as incertezas políticas. Apesar disso, o professor ressalta que os dados seguem representando pessimismo no comércio , pois estão abaixo dos 100 pontos.
O Índice-Momento Atual cresceu 3,5% ante novembro, assegurando o nono mês consecutivo de melhora nas expectativas. Em relação a dezembro de 2015, o aumento foi de 14,9%.
Por outro lado, o Índice-Futuro, produzido com base no que se esperar para os próximos três meses, teve um retrocesso de 2,1% em relação ao mês de novembro. Esse é o segundo mês de recuo no indicador. A queda nesse mês reflete redução nas expectativas de vendas futuras que se reduziu em 5,8%. Apesar disso, o Índice-Futuro de Encomendas registrou alta de 2,1% no período, comparando com o mês anterior. Na compração com dezembro de 2015, o Índice-Futuro avançou em 36,5%.
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A decomposição do índice geral por porte da empresa mostra que as grandes empresas, depois da queda no mês anterior, voltaram a registrar aumento nas expectativas. Em relação ao mês de novembro, o crescimento foi de 9,7%. As pequenas empresas registram redução de 5,8%, enquanto as médias tiveram queda de 14,1%. As microempresas, depois de recuo do mês anterior, registraram aumento de 12,3%. O Índice geral, em termos regionais ,apontou aumento de 18% na capital contra uma redução de 1,9% no interior.
Sobre o IFECAP
O indicador é baseado em uma metodologia amplamente utilizada por diversos países. Os dados coletados mensalmente são utilizados para avaliar a situação atual das empresas do varejo, com informações sobre o desempenho atual das vendas e das encomendas do setor no Estado de São Paulo.
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Enquadram-se no indicador as informações sobre o desempenho atual das vendas e das encomendas, bem como a avaliação sobre a situação atual das empresas do comércio varejista. Também é considerada a expectativa dos empresários quanto ao desempenho das vendas e das encomendas para os próximos três meses.