O Índice acumulado de Preços ao Consumidor Semanal (IPC – S) registrou alta de 6,18%. Segundo o balanço divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)  nessa segunda-feira (02), a gasolina teve forte interferência no dado anual, uma vez que passou de 0,76% para 2,05%. Outro fator que influenciou no resultado foi a inflação da última semana de 2016, a qual aumentou 0,09 ponto percentual em relação à sua antecessora, o que representa um aumento de 0,33%.

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Preço da gasolina do consumidor reflete no IPC-S divulgado pela FGV
Agência Brasil
Preço da gasolina do consumidor reflete no IPC-S divulgado pela FGV






Petróleo

Se a gasolina vem apresentando um alto preço ao consumidor , o preço do barril do petróleo por outro lado, aponta para uma queda significativa entre os meses de outubro e novembro. A matéria prima deixou de custar US$ 49,73 para US$ 46,44, representando um recuo de 6,62%. Contradizendo os aumentos pelos quais o consumidor brasileiro tem pago nos postos de combustível. 

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Todas as classes pesquisadas pela FGV registraram aumento para o bolso do consumidor, com exceção do grupo de habitação, que apresentou uma retração de 0,3 ponto percentual, ou seja, passou de 0,64% para 0,67% no período analisado pela FGV.

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Ainda segundo o balanço da FGV,  o setor de alimentação registrou na última semana de dezembro inflação de 0,44%. No mesmo período de 2015 o indicador foi de 0,35%.  Já o setor de saúde e cuidados pessoais apresentou alta de 0,8 ponto percentual  na última semana de 2016 na comparação com o igual período de 2015, atingindo 0,71% contra 0,63% em 2015.  

Segundo a FGV o segmento de saúde, mais especificamente o de convênios,  foi um dos que registraram as maiores altas no Índice acumulado de Preços ao Consumidor Semanal  do ano de 2016. Segundo dados da FGV, a alta anual representou 13,2% ao consumidor brasileiro.

Comunicação: itens relacionados a esse segmento subiram de 0,10% para 0,25%. Outros setores,  não especificados, também apresentaram variação na inflção semanal de 1,14% para 1,50%.

IPC-S

Para realizar o balanço, a cada 10 dias são coletados cerca de 425 produtos em 12 capitais do País. A metodologia permite a identificação das mudanças de preços de forma ágil e o repasse de preços ao consumidor. 

*Com informações da Agência Brasil

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