Fazenda diz que não pretende alterar regras do fundo de garantia

Em nota, ministério afirmou que pretende realizar estudos em parceria com órgãos internacionais para conduzir debates entre técnicos do FGTS

Foto: EBC
Ministério afirmou teto de gastos e reforma da Previdência são as únicas medidas em andamento para equilibrar contas

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O texto também afirma que o Tesouro lançou edital de contratação dos estudos sobre o fundo de garantia, em convênio com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com o ministério, a intenção é analisar perspectivas de longo prazo da economia brasileira. "As contratações desses estudos são de iniciativa dos mesmos escalões técnicos, e não decorrem de determinação da direção do Ministério da Fazenda. Não representam, portanto, qualquer compromisso ou intenção de implementação de eventuais conclusões ou proposições das pesquisas", destacou a nota.

O Ministério da Fazenda afirmou ainda que as únicas medidas em curso para equilibrar as contas públicas são a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria um teto para os gastos públicos  e a reforma da Previdência , cujo texto será enviado em breve ao Congresso. "Essas duas reformas são exemplos das prioridades do Ministério da Fazenda e representam uma agenda importante em favor do equilíbrio das contas públicas", concluiu o comunicado.

Mudanças na legislação trabalhista

Em reunião com sindicalistas na quinta-feira (8), o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, informou que a reforma deve ser encaminhada ao Congresso até o fim do ano. Entre as medidas em discussão, está a formalização de jornadas diárias de até 12 horas . Atualmente, os contratos de trabalho com jornadas superiores a oito horas diárias são frequentemente questionados pela Justiça do Trabalho.

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O documento que será enviado ao plenário deverá contemplar a criação de dois novos modelos de contrato. A pasta avalia considerar o modelo que inclui horas trabalhadas e produtividade, além do formato que já vigora atualmente, baseado na jornada de trabalho. De acordo com o ministério, o objetivo é aumentar a segurança jurídica de contratos que não estão estipulados pela legislação trabalhista. Durante a reunião, Nogueira esclareceu que não haverá retirada de direitos trabalhistas como fundo de garantia, 13º salário e férias.

* Com informações da Agência Brasil.