Uma organização não partidária nos Estados Unidos analisou a indústria tecnológica no País e acabou revelando benefícios das políticas de imigração. Segundo o estudo da Fundação Nacional para a Política Americana, imigrantes começaram mais da metade das startups bilionárias com base nos Estados Unidos deste ano. As informações são do Wall Street Journal.
A pesquisa, que analisou dados desde 1º de janeiro de 2016, mostra que 44 (ou 51%) companhias – que valem US$ 168 bilhões juntas - criaram uma média de 760 empregos, cada uma delas. Além disso, a estimativa é de que os imigrantes constituam mais de 70% dos cargos-chave da administração ou do desenvolvimento de produtos dessas empresas.
A fundação examinou um total de 87 empresas citadas pelo jornal “Billion Dollar Startup Club” – e usou as informações para criar as biografias dos fundadores. As três companhias mais valiosas com fundadores imigrantes incluem a Uber Technologies Inc., Palantir Technologies Inc. e a Space Exploration Technologies Inc.
O autor do estudo e diretor executivo da fundação Stuart Anderson disse que os resultados mostram que a economia dos EUA poderia “beneficiar empresários talentosos estrangeiros ainda mais se fosse mais fácil obter vistos”.
Um dos exemplos dessa dificuldade em obter o visto vem do empresário Jyoti Bansal, que teve de esperar sete anos para o seu green card antes que ele pudesse construir a AppDynamics Inc., empresa de software que auxilia no monitoramento do desempenho de companhias, avaliada em US $ 1,9 bilhão.
De acordo com o estudo, os fundadores de startups bilionárias, na maioria das vezes, vêm de Índia, seguido pelo Canadá e no Reino Unido, em seguida, Israel e Alemanha.