Empresas usaram falta de chuva como uma das principais justificativas para o aumento nas tarifas de energia elétrica
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Empresas usaram falta de chuva como uma das principais justificativas para o aumento nas tarifas de energia elétrica

Os consumidores do Rio de Janeiro passarão a pagar mais caro pela energia. É o que ficou definido após reunião pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que aprovou reajuste nas tarifas da Light, nesta terça-feira (13). O efeito médio deste aumento será de 10,36%.

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Clientes que estão conectados à rede de alta tensão terão uma elevação média de 13,40% – este é o caso das indústrias, por exemplo. No caso dos consumidores de baixa tensão, o aumento será de 9,09% em média. Já para residenciais, haverá um aumento médio de 9,35% na energia elétrica .

As novas tarifas entram em vigor já a partir da próxima quinta-feira (15). Ao toto, cerca de 3,9 milhões de unidades consumidoras na cidade do Rio de Janeiro são atendidas pela Light, fora outros 31 municípios do Estado. “Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Aneel considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais”, diz a agência em nota divulgada em seu site.

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Outras regiões

Além de aumento nas tarifas da Light , a Aneel também fez uma revisão nos preços praticados pela Enel Rio, que atende 66 municípios no Estado, o que representa aumento também em outras regiões. Os valores médios da distribuidora serão aumentados em 21%. Entre as regiões atendidas pela Enel estão Niterói e Cabo Frio.

As empresas usam a falta de chuva como uma das principais justificativas para o reajuste. Segundo elas, a situação desfavorável exigiu o uso de mais termelétricas em 2017, elevando os custos das distribuidoras. Além disso, elas também alegam alta nos encargos que custeiam os subsídios como uma das razões. 

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Outra questão que impacta o aumento é o repasse aos consumidores de custos de indenizações bilionárias pagas a empresas de transmissão por conta da renovação antecipada de seus respectivos contratos de concessão, feita em 2013. Essas compensações tinha sido prometidas pela União devido aos investimentos que ainda não haviam sido amortizados, mas o governo decidiu, posteriormente, passar este custo para as tarifas de energia elétrica.

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