Durante a primeira reunião entre membros da Petrobras com a equipe de transição do governo eleito, foi debatido o processo de venda de ativos da empresa. O pedido, realizado pela equipe de Lula, ainda está em fase inicial. Mudança de lideranças na empresa e discussões sobre reajustes de preço de combustível também foram tópicos na reunião.
O pedido da suspensão não deve afetar grandes investidores ou processos em estado avançado. A medida é essencial para o próximo governo de Lula, que prometeu durante sua campanha, fazer mudanças na condução da Petrobras.
A equipe também planeja fazer mudanças no conselho da empresa, porém ainda não estão definidas. O estatuto da companhia prevê que renovações de cargos do conselho podem ser realizadas em reuniões de acionistas, e devem ser programadas para um mês após a convocação.
A nomeação para cargos na Petrobras devem ser apresentadas pelo presidente eleito, e julgadas pelos investidores da estatal.
Outros tópicos e requerimentos pela equipe de transição, como a construção de novas refinarias, e o requerimento para as informações sobre o reajuste de preços da Petrobras também foram debatidos durante a reunião virtual.
O grupo do governo eleito também espera que a Petrobras apresente o plano de investimentos da empresa antes da posse de Lula.
As mudanças requisitadas pela equipe de transição fariam com que a empresa mudasse o plano de atuação para o próximo ano, como alterações na fórmula de reajuste de preços, e investimentos em mobilidade urbana.
Estavam presentes na reunião líderes da empresa como o presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade, o diretor de Relacionamento Institucional, Rafael Chaves e a advogada-geral da companhia, Taisa Maciel.
A equipe de transição marcou presença com o senador Jean Paul Prates (PT-RN), e o ex-secretário executivo de Minas e Energia de Lula, Maurício Tolmasquim.
Membros da equipe do presidente eleito já haviam se pronunciado sobre as políticas do governo para os próximos anos. Jean Paul Prastes afirmou, após sair de uma reunião no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) na última quinta-feira (24), que o mandato de Lula não deve ser "intervencionista" na empresa.
O próximo encontro entre o grupo do presidente eleito e membros da Petrobras deve acontecer no início de dezembro.
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