O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, durante anúncio de novos ministros que comporão o governo.
Marcelo Camargo/Agência Brasil - 22.12.2022
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, durante anúncio de novos ministros que comporão o governo.

O presidente do PT de São Paulo, Luiz Marinho , 63, tomou posse do Ministério do Trabalho nesta terça-feira (3) e, sem dar detalhes, prometeu apresentar ao Congresso Nacional uma política de valorização do salário mínimo. 

Marinho conheceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda na década de 70, quando ambos eram metalúrgicos no ABC Paulista. No primeiro governo de Lula, assumiu a pasta do Trabalho em 2005, onde permaneceu até março de 2007. Marinho também comandou a Previdência Social no segundo mandato de Lula e foi prefeito de São Bernardo do Campo entre 2009 e 2016.

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O ministro também afirmou que irá regulamentar o trabalho por aplicativo "para assegurar padrões civilizados de utilização dessas ferramentas". Marinho disse que esses empregados devem ter  saúde, segurança e proteção social.

O novo ministro também defendeu sindicatos fortes e com capacidade de financiamento. "Quero declarar que iremos em pouco tempo, por meio do diálogo tripartite e do Congresso, construir legislação que modernize o sistema sindical", disse.

"Esse será um ministério comprometido com a valorização do diálogo social e da negociação coletiva", completou.

Marinho também prometeu avançar na paridade salarial de gênero e cor e reforço nas inspeções de trabalho.

O ministro da pasta no fim do governo Bolsonaro, José Carlos Oliveira sentou-se ao lado de Marinho na mesa e discursou, desejando luz e força ao colega. 

Marinho agradeceu a presença de Oliveira. "Infelizmente, nem todos os ministros do governo que se encerra tiveram a hombridade de transmitir o cargo que vossa excelência teve", disse.

Mesmo assim, Marinho criticou o governo Bolsonaro por "desmontar as políticas públicas e do Orçamento em todos os ministérios".


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