A pesquisa BTG Pactual/FSB divulgada nesta segunda-feira (5) coloca Lula (PT) na liderança dos votos entre os mais pobres e Jair Bolsonaro (PL) mantém a preferência entre os mais ricos. Os dados mostram ainda que as medidas criadas pelo atual presidente da República não surtiram efeito esperado entre os beneficiários do Auxílio Brasil e ainda perde para o petista por grande margem.
Segundo o levantamento, Lula tem a preferência de 60% dos eleitores que recebem até um salário mínimo por mês, enquanto Bolsonaro conta com 13% das intenções de voto. A dupla é seguida por Ciro Gomes (9%), Simone Tebet (5%) e Soraya Thronicke (1%).
O ex-presidente ainda tem ampla vantagem entre os que recebem até 2 salários mínimos. Segundo a BTG/FSB, o petista tem 49% dos eleitores a seu favor, enquanto Bolsonaro possui 26% dos eleitores.
O cenário muda conforme o salário dos eleitores aumenta. A pesquisa mostra que Bolsonaro tem vantagem sobre Lula entre a população que recebe entre dois e cinco salários mínimos.
Neste caso, o candidato à reeleição conta com 43% das preferências de voto. Já Lula possui 33% das intenções.
Aqueles com vencimentos acima dos cinco salários mínimos também mantiveram seus votos em Bolsonaro. De acordo com a pesquisa, o atual presidente possui 50% dos votos, enquanto Lula tem 29%.
Ciro Gomes (10%), Simone Tebet (5%) e Felipe D'Ávila (1%) completam a lista.
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Intenções totais de votos
A pesquisa encomendada pelo BTG Pactual mostra a manutenção de Lula na liderança nas intenções de votos por 42%. O ex-presidente é seguido por Bolsonaro, que conta com 34%.
Ambos os candidatos perderam pontos percentuais em relação à semana passada. Lula perdeu 1 ponto percentual e Bolsonaro apresentou queda de 2 pontos.
A dupla é seguida pelo pedetista Ciro Gomes (8%) e pela emedebista Simone Tebet (6%). Os dois candidatos estão empatados tecnicamente.
Soraya Thronicke (União Brasil), Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (Pros) estão empatados com 1% das intenções de voto. Felipe D'Ávila (Novo), Eymael (DC), Sofia Manzano (PCO) e Léo Péricles (UP) não pontuaram.
Outros 3% disseram que não vão votar em ninguém. Mais 3% não souberam ou não responderam.
A pesquisa ouviu 2 mil eleitores entre os dias 2 e 4 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.