Paulo Guedes, Ministro da Economia
Edu Andrade/ Ascom ME
Paulo Guedes, Ministro da Economia

Aprovada na Câmara dos Deputados em dois turnos, a PEC dos Precatórios está agora no Senado, que, apesar de boa vontade em aprovar o texto do governo, resiste à ideia de alterar o cálculo do teto de gastos. O ministro da Economia, Paulo Guedes, está insatisfeito com a ideia de um texto substitutivo ao já aprovado na Câmara, informa a revista Veja. 

O ministro disse ontem que a flexibilização do teto é "politicamente oportunista, mas tecnicamente defensável" . Para ele, as alternativas dos senadores não abrem espaço fiscal, tampouco apontam a fonte dos recursos para o Auxílio.

O parcelamento de precatórios libera cerca de R$ 40 bilhões para o caixa do governo, mas a mudança no cálculo do teto abriria  R$ 50 bilhões por mudar de junho para dezembro o limite de reajuste pela inflação acumulada nos últimos 12 meses. 

Guedes está perdendo o sono com o Senado já não é de hoje. Ele culpa a Casa também pelo atraso na aprovação da reforma do Imposto de Renda, que engordaria o caixa do governo com a tributação de dividendos.

O líder do governo no Senado Fernando Bezerra esteve com senadores para tentar convencê-los a aprovar o ponto mais sensível do texto, mas José Aníbal (PSDB-SP), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e Alessandro Vieira (Cidadania-PB) se posicionaram contra a mudança e apresentaram textos alternativos.

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Uma das alternativas, defendida também por especialistas, seria o corte das emendas do relator , que chegam a R$ 16 bilhões só em 2021. 




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