Investimento em digital cresce, mas por que o growth ainda é o queridinho das startups?
Jorge Brivilati
Investimento em digital cresce, mas por que o growth ainda é o queridinho das startups?

No mundo hiperconectado em que vivemos, o digital se tornou um meio vital para a sobrevivência e escalabilidade dos negócios, especialmente para aqueles que já nascem sob a essência da inovação, como é o caso das startups. Como reflexo desse contexto, que representa o principal meio de conexão, interação e conversão entre essas empresas e seus consumidores, os investimentos em publicidade digital, no cenário brasileiro, aumentaram consideravelmente este ano, conforme aponta o estudo  Digital AdSpend Brasil , produzido pelo IAB Brasil em parceria com a Kantar Ibope Media.

De acordo com o levantamento, de janeiro a junho de 2023, esses aportes registraram uma alta de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior; um crescimento alavancado pelos pequenos e médios anunciantes, que aumentaram em 13% as verbas direcionadas a essa estratégia, representando 75% no share de crescimento dos investimentos no setor.

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Entretanto, apesar dessa tendência entre as pequenas e médias empresas, existe outro caminho atrelado ao crescimento desses negócios que vai muito além dos altos investimentos publicitários: o growth hacking.  Se o seu objetivo é alavancar seu negócio sem gastar muito dinheiro em suas campanhas, essa estratégia pode ser uma das mais indicadas.

Mas por que escolher o Growth Hacking e não o digital?

O termo growth hacking foi utilizado pela primeira vez em 2010, por Sean Ellis, que contribuiu para o crescimento acelerado de muitas startups, como foi o caso da Dropbox, onde foi consultor. A prática consiste, basicamente, em encontrar brechas ou gatilhos que contribuam para essa expansão em ritmo acelerado, de maneira técnica e pontual, por meio de experimentos que ajudem a identificar e aprimorar ideias e produtos.  

Sendo assim, os profissionais responsáveis por essa estratégia, vivenciam um ciclo contínuo de ideia, desenvolvimento, prototipação e feedback. Eles podem, por exemplo, monitorar as reações de cada público-alvo sobre as ideias ou produtos compartilhados nas redes sociais da marca, além de acompanhar a taxa de conversão para as soluções oferecidas pelo negócio ao mercado.

Técnicas baseadas em dados e com uma visão profunda sobre o mundo dos negócios – desde a gestão até a visão comercial e estratégica -, conseguem trazer análises muito mais fieis se os consumidores estão satisfeitos com o seu produto, se o caminho seguido pelo negócio é assertivo ou se ainda existem pontos a serem melhorados. E o resultado não poderia ser outro: atração, fidelização e engajamento dos consumidores, incluindo o consequente aumento das vendas.

Se você já está envolvido no mundo das startups ou pretende fazer parte desse ecossistema, considere este caminho. O entendimento sobre o comportamento do público-alvo ao longo da jornada de compra é fundamental para o sucesso de um negócio, especialmente, se ele ainda estiver em um estágio embrionário.

Não basta apostar em investimentos e embarcar no alto risco; é preciso ter certeza que realmente você está criando um produto que as pessoas querem, ou podem passar a desejar. Negócios amados pelos consumidores e usuários têm potencial ampliado para atrair investimentos em modo muito mais rápido. Pense nisso!


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