6 dicas para não ficar endividado
Trabalhar a inteligência emocional é uma das chaves para evitar dívidas (Imagem: venimo | Shutterstock)
6 dicas para não ficar endividado

Segundo uma pesquisa do Instituto Locomotiva e MFM Tecnologia, o endividamento é um dos maiores vilões na vida dos brasileiros. O estudo indica que oito em cada dez famílias no país estão enfrentando algum tipo de dívida, e aproximadamente um terço delas têm dívidas em atraso. Seguindo nessa linha, um dos agravantes é o cartão de crédito que, associado a uma má gestão financeira, torna as pessoas vulneráveis a crises e imprevistos.

Para André Minucci, mentor de empresários, essa forma de pagamento, sem os devidos cuidados, pode ser uma armadilha, levando muitas pessoas a gastarem mais do que podem pagar, resultando em dívidas que se acumulam rapidamente devido aos juros altos. Nesse cenário desafiador, o treinamento de inteligência emocional é a solução.

“Ele [treinamento de inteligência emocional] pode ajudar as pessoas a compreender e gerenciar melhor suas emoções em relação ao dinheiro, evitando decisões impulsivas e comportamentos de risco que contribuem para o endividamento, garantindo uma base sólida para o futuro”, diz o especialista.

Para isso, algumas dicas importantes podem ser consideradas, como:

1. Defina um orçamento mensal

Estabeleça um orçamento mensal realista, levando em conta todas as despesas fixas e variáveis, bem como a reserva para emergências.

2. Controle os gastos

Registre todas as despesas para entender para onde está indo o dinheiro. Existem aplicativos e planilhas que podem auxiliar nesse controle.

3. Foque nas necessidades

Diferencie entre desejos e necessidades. Priorize o pagamento de contas essenciais, como moradia, alimentação e saúde, antes de gastos supérfluos.

4. Evite compras impulsivas

Reflita antes de realizar uma compra, especialmente se ela for de alto valor. Pergunte a si se o item é realmente necessário e se cabe no seu orçamento.

5. Negocie as dívidas

Caso já esteja endividado, busque negociar as dívidas. Muitas vezes é possível obter descontos ou condições de pagamento mais favoráveis.

6. Crie uma reserva para emergência

Mantenha uma reserva de emergência equivalente a pelo menos três a seis meses de despesas fixas. Isso proporciona segurança em caso de imprevistos, como perda de emprego ou despesas médicas inesperadas.

Por Mariana Martins

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