Onda de protestos no País e tensão entre Estados Unidos e china influenciam no mercado financeiro
Gisele Pimenta /FramePhoto /Agência O Globo
Onda de protestos no País e tensão entre Estados Unidos e china influenciam no mercado financeiro


O dólar opera em alta nesta quinta-feira (16), cotado acima de R$ 4, após dia de protestos em todo o Brasil e acirramento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China . Às 11h15, a moeda americana subia 0,49%, sendo vendida a R$ 4,02.

Na véspera, ainda durante os protestos nacionais, o dólar encerrou o pregão em alta de 0,51% , cotado a R$ 3,9960, o maior valor registrado desde outubro do ano passado, durante o período pré-eleições presidenciais.

Enquanto isso, o  Ibovespa , principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), abriu a quinta-feira em queda de 0,57%. Às 10h53, o índice caía 1,01%, a 90.696 pontos. NO dia anterior, o B encerrou o pregão já em queda de 0,51%, a 91.623 pontos, tendo batido a marca dos 90 mil durante a sessão.

Tanto a alta do dólar como a queda da bolsa são reflexos do cenário político interno e externo. No Brasil, manifestantes contrários aos cortes no Ministério da Educação (MEC) tomaram conta de centenas de cidades em todos os 26 estados e no Distrito Federal . Enquanto isso, Bolsonaro chamava os participantes do ato de  "idiotas úteis"  ministro da Educação,  Abraham Weintraub era sabatinado no plenário da Câmara dos Deputados para esclarecer os cortes.

No exterior, a escalada das tensões entre Estados Unidos e China , com a decisão do presidente americano Donald Trump de permitir a inclusão da gigante chinesa Huawei numa lista de empresas banidas de comprar de fornecedores dos EUA, deu o tom dos negócios. A investida de Trump já está sendo considerada por especialistas como uma “guerra tecnológica”, um novo estágio da guerra comercial .


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