No primeiro dia útil de 2016, os mercados de todo o mundo estão sofrendo as consequências das quedas nas bolsas de valores chinesas, que precisaram ser interrompidas pela primeira vez na história.

Frankfurt opera em queda de 4,2%, Milão, 2,9%, Paris, 2,8%, e Londres 2,5%. Wall Street também sofre as consequências do colapso em Xangai e Shenzhen e a Dow Jones opera em queda de 1,7%.

A bolsa de valores de São Paulo (Bovespa) também opera em baixa e o dólar passou a marca dos R$ 4. As bolsas da Ásia caíram após divulgação de dados decepcionantes sobre a produção chinesa, pelo décimo mês consecutivo, e com o aumento das tensões no Oriente Médio, onde Arábia Saudita e Bahrein cortaram relações com o Irã. Tóquio fechou o dia em queda de 3,06% e Seul 2,17%. Hong Kong, no final da sessão, operava em - 2,5%.

O novo sistema das bolsas de Shenzhen e Xangai inaugurado hoje, chamado "circuit braker", é programado para uma pausa temporária de 15 minutos quando for registrada queda de 5% e fecha o pregão no caso de uma redução de 7%.

A Bolsa de São Paulo possui um sistema similar, que pausa negociações por 30 minutos quando o Índice Bovespa (Ibovespa) cai 10%.

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