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Daniel Doho e Marcelo Castro são os sócios da I2GO


O uso dos celulares, hoje em dia, é muito exigente. As pessoas costumam levar seus acessórios – cabos, carregadores e fones de ouvido – para todos os lugares, pensando em garantir acesso ilimitado a todos os recursos dos smartphones. O que fazer, então, na falta de um destes itens essenciais? 

Comprar um novo acessório com as maiores fabricantes, em grande parte das vezes, é sinônimo de gastos muito altos. Por outro lado, os produtos de "camelôs", que são os mais baratos, não costumam oferecer qualidade ao consumidor. É justamente entre esses dois extremos que entra a I2GO, empresa fundada em 2012 por Marcelo Castro e Daniel Doho, que faturou R$ 12 milhões em 2015. 

"Lojas autorizada são caras. Além disso, você tem que parar no shopping, pagar estacionamento...outra opção era comprar no semáforo, mas os produtos são de má qualidade", diz Castro, em entrevista ao iG .

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I2GO aposta no modelo de vending machines

A I2GO trabalha com a missão de vender acessórios tão bons quanto os das grandes companhias, mas que custem menos. Para isso, os amigos de infância naturais de Campinas, interior de São Paulo, importam produtos da China – todos com certificação internacional e garantia. No caso dos carregadores da Apple, os sócios compram somente os conectores da própria empresa. "O conector vem com um código de série. Eles são 100% testados antes do consumidor receber. Temos cadastro na Apple e pagamos mensalidade", conta o empresário.

Outro diferencial para que a I2GO consiga vender a preços mais baixos é o "canal direto" que faz com seu fornecedor. Segundo Castro, os produtos não passam pela mão de muitos distribuidores, como de praxe, até chegar ao cliente. Os itens da empresa custam entre R$ 19,90 e R$ 64,90. O acessório mais caro, um cabo para o smartphone atualmente topo de linha, custaria R$ 129 em uma autorizada da marca. 

Uma das propostas da empresa é fazer com que os consumidores encontrem os acessórios com facilidade. Por isso, ao invés de abrir lojas próprias, a I2GO vende seus produtos em displays espalhados por conveniências, lanchonetes, padarias e restaurantes. Pensando na compra por impulso, os empresários optaram pelas "vending machines", comuns no comércio desde refrigerantes a livros, instaladas em locais como aeroportos e estações de metrôs. 

"A distribuição é o nosso maior diferencial. Quando começamos não tinha ninguém vendendo cabos em lojas de conveniência. Olhando para o mercado americano, percebemos que você tinha várias oportunidades de comprar estes produto: lojas de departamento, farmácia, postos...no Brasil você só tinha duas possibilidades: autorizadas ou semáforos", explica. 

Para encontrar pontos de venda, os sócios contam com equipes espalhadas pelo Brasil. Elas apresentam o projeto aos potenciais novos parceiros e dão o suporte necessário aos comerciantes que já possuem os displays em seus estabelecimentos. "Nós fechamos parcerias com franqueadoras e isso nos abriu um canal. Quando vamos vender, eles já nos conhecem", afirma Castro. "A ideia é ter um time local em cada uma das capitais para garantir estoque aos vendedores. Sem time local você perde muitas vendas", completa. Hoje, a I2GO atende em 10 Estados. 

A projeção para 2016 é faturar R$ 20 milhões. Castro espera saltar dos atuais 3,2 mil displays e vending machines para 5 mil pontos de venda ao fim do ano.

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