Antes de fundar a maior franquia do segmento de software, segundo a Associação Brasileira de Franchising, em 1999, Marcelo Salomão já era um empreendedor nato. Natural de Birigui (interior de São Paulo), decidiu aos 15 anos começar a vender produtos eletrônicos que comprava no Paraguai. Com o dinheiro que juntou ao longo de três anos como sacoleiro , abriu a Gigatron e ficou milionário .
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"Fui a primeira vez para comprar artigos esportivos para mim e quando voltei vendi parte para uns amigos. Percebi que dava pra fazer dinheiro com aquilo e continuei fazendo até me formar", conta Salomão. O município do Oeste Paulista fica a 700 km do Paraguai e as viagens se tornaram recorrentes, passou a comprar eletrônicos para vender.
Salomão formou-se em um curso técnico de processamento de dados e com R$ 30 mil juntados de seu negócio como sacoleiro, abriu a Gigatron em 1999. "Tenho muita afinidade com a área de negócios e tecnologia, foi uma oportunidade que eu vi e decidi investir", comenta.
O local escolhido para iniciar oficialmente a vida de empresário foi a sala de casa. Com 19 anos fundou a empresa voltada para a criação de software para a indústria de calçados. “Em apenas três anos nos tornamos líderes no mercado em nossa região nesse tipo de software”, lembra Salomão.
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O negócio
O empreendedor decidiu fazer a faculdade de administração e em 2009 investiu mais R$ 1,5 milhão para seguir o modelo de franchising. "A empresa estava grande e eu queria ter mais opções de negócio", diz Salomão. O dinheiro, segundo ele, conseguiu com a venda de alguns imóveis.
A Gigatron é voltada para serviços e tecnologia de softwares. São três modelos: Software (voltada para implantação de plataformas de gestão em empresas do varejo) e Certificados Digitais (venda de certificados para pessoas físicas e jurídicas). As modalidades têm investimento baixo, desde apenas R$ 300 (sendo responsável por um Ponto de Atendimento) até modelos de franquia de R$ 20 mil.
Hoje são 142 unidades em 19 Estados, além de outras três em Portugal, Argentina e no Reino Unido. A projeção é abrir mais 245 unidades no Brasil e mais duas na Alemanha e na Colômbia. "Investimos muito nos softwares de gestão e temos uma procura muito grande para os certificados digitais também. Faturamos R$ 17 milhões em 2015 e esperamos atingir os R$ 28 milhões neste ano", comenta Salomão.
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