O bitcoin registrou, em menos de 24 horas, uma queda de 20% na sua cotação após o ministro das Finanças da Coréia do Sul anunciar os planos do governo de restringir a movimentação da criptomoeda no país. Nesta terça-feira (16), o preço de negociação passou de US$ 14, 3 mil para, aproximadamente, US$ 11,6 mil.
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Segundo o site Metro , em uma entrevista a uma rádio local, o ministro disse que o governo da Coreia do Sul estava considerando banir a compra e venda do bitcoin e outras criptomoedas, mas que não há resistência do estado em regulamentar as moedas digitais. Antes do Natal, a moeda estava cotada em quase US$ 20 mil.
O país vive uma onda das criptomoedas, com jovens e idosos apostado no bitcoin como principal meio de investimento. A procura dos sul-coreanos pela moeda é tão grande que quem deseja vendê-la criou o que os investidores chamam de "premium kimchi". Trata-se de uma taxa extra que compradores no país têm de pagar para comprar as moedas digitais, vendidas na Coréia do Sul em preços médios superiores aos da cotação convencional.
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Após as declarações do ministro da Justiça, defensores da moeda protestaram contra a então possibilidade. Em uma petição on-line, cerca de 210 mil pessoas pediram que o governo não banisse a criptomoeda. A campanha afirma que "nós, os cidadãos, realizamos um sonho na Coréia do Sul graças às criptomoedas".
Os manifestantes dizem ainda que "você pode até pensar que está protegendo a população, mas, nós, cidadãos, pensamos que o governo está roubando nosso sonho". A mobilização fez o governo sul-coreano desistir de banir a circulação da criptomoeda.
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No entanto, o porta-voz do governo, Jeong Ki-joon, anunciou que a Coreia do Sul irá perseguir contas anônimas em sistemas de compra e venda de bitcoin e punirá a manipulação de mercado e crimes envolvendo criptomoedas. "Especulações excessivas e atividades fraudulentas terão graves consequências. Mas, o governo apoiará e até financiará o desenvolvimento da tecnologia blockchain", afirmou.