Crime de sabotagem, erro no processo de fabricação, contaminação proposital. Essas eram as três linhas de investigação que a Polícia Civil de Minas Gerais estava seguindo para descobrir como substâncias tóxicas foram parar em lotes de cerveja da empresa Backer, com sede na capital mineira.
Porém, durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (08), o delegado responsável pelo caso, Flávio Grossi, afirmou que as investigações estão na reta final e aponta negligência da Backer como motivo principal. "Neste momento, a linha de sabotagem foi descartada. Não evoluímos com essa linha de sabotagem. Ela foi retirada. A negligência é uma das linhas sendo investigada."
Sobre o número de vítimas, Grossi explicou que permanece em 42, sendo nove delas resultando em morte . "O que não impede que outras pessoas que se sentiram prejudicadas possam registrar a ocorrência e venham até a delegacia para as primeiras entrevistas e, quem sabe, para prestar depoimento", disse o delegado.
A maior parte dos casos se tornou pública em dezembro do ano passado, mas outros, ocorridos em meados de 2018 ao início de 2020, estão sendo investigados .