Mary Barra, CEO e presidente mundia da GM, Barry Engle, presidente GM América do Sul (dir) e Carlos Zarlenga, presidente GM Mercosul (esq)
GM/Divulgação
Mary Barra, CEO e presidente mundia da GM, Barry Engle, presidente GM América do Sul (dir) e Carlos Zarlenga, presidente GM Mercosul (esq)

Nesta quarta-feira (6) a presidente mundial e CEO da General Motors, Mary Barra confirmou um investimento de R$4,5 bilhões nas suas fábricas de São Caetano do Sul (SP), Joinville (SC) e Gravataí (RS).

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Notícia muito bem-vinda, no momento em que o Brasil começa a exibir sinais consistentes de melhora em todos seus indicadores econômicos, além de demonstrar o compromisso da Genaral Motors  americana com o consumidor brasileiro e sua confiança no rumo que o país está tomando.

“A General Motors possui muita disciplina no processo de alocação dos seus investimentos no mundo todo, para gerar o retorno financeiro adequado aos nossos acionistas. O Brasil se encaixa perfeitamente nesse estratégia. Temos segurança e confiança no Brasil, e nosso comprometimento aqui é de longo prazo” disse Mary Barra.

A GM não detalhou como esse dinheiro será investido, mas é simples deduzir aonde boa parte deve ser gasta: 1) O componente mais caro de um carro é o motor. 2) Tecnologia e conectividade são partes críticas de qualquer projeto de carro.

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Nos últimos anos a Chevrolet do Brasil apostou na competitividade da sua linha de motores pequenos de quatro cilindros, enquanto seus competidores como Ford, Volkswagen e Hyundai, partiram para a nova tecnologia de motores de três cilindros. A aposta foi acertada e quem diz isso são os consumidores de carros que colocaram a Chevrolet em primeiro lugar isolado em vendas de automóveis há dois anos, e no mesmo período, o Onix como o carro mais vendido do Brasil. Nada mal.

Seus atuais motores de quatro cilindros, além de muito confiáveis, são extremamente eficientes em termos de economia, potencia e emissões, competindo em pé de igualdade, e até superando, os novos motores de três cilindros. Mas o anúncio deste novo investimento é um indicativo que a Chevrolet deve trazer novidades nos próximos anos em relação aos seus motores, especialmente ao se considerar que do total dos R$4 bilhões, R$3,1 bilhões serão direcionados para as fábricas de São Caetano do Sul e Joinville onde são produzidos justamente motores e cabeçotes.

Mesmo reconhecendo que os últimos dois anos não apresentaram os resultados de vendas desejados, Barry Engle, presidente da GM América do Sul possui uma visão bastante realista e positiva. “Os resultados financeiros da General Motors na América do Sul para segundo quartil deste ano (até agosto) não apresentaram lucros nem prejuízos. Se levarmos em conta que o pior da crise já passou, isso mostra que nossa empresa soube navegar bem nesse difícil período e que estaremos prontos para acompanhar a nova fase de crescimento da região, entregando os produtos que nossos consumidores desejam e mantendo nossa liderança em vendas. Estamos muito animados com o compromisso que o governo e o povo brasileiro estão mostrando em relação às mudanças estruturais da legislação, que irão deixar o pais mais competitivo, mais produtivo e gerando mais empregos”.

Uma das recentes estratégias que a GM adotou para consolidar sua liderança de vendas foi unificar o comando dos mercados brasileiros e argentinos sob Carlos Zarlenga, presidente da General Motors Mercosul. Em pleno século 21, e quando o termos globalização já começa a ficar velho, Brasil e Argentina ainda atuam comercialmente como se estivéssemos nos anos 1960.

“Temos um compromisso histórico com Brasil e Argentina, países em que a General Motors está presente há mais de 90 anos. Conhecemos bem as particularidades, a legislação e os consumidores desses dois países e por isso julgamos que podemos contribuir para a harmonização das leis de comércio automotivo, especialmente nas que regulamentam emissões, segurança e combustíveis. Os dois países representam mercados muito grandes e importantes para nossa empresa”, disse Carlos Zarlenga.

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