Estadão Conteúdo

A General Motors decidiu na quarta-feira (6) estender por 30 dias o lay-off (suspensão de contratos) de 1,2 mil funcionários da fábrica de São Caetano do Sul (SP) que venceria nesta quinta-feira, 7. A unidade emprega 9,8 mil trabalhadores, incluindo pessoal administrativo.

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Lucas Lacaz Ruiz/Futura Press
Sindicato da categoria não conseguiu acordo para manter funcionários por mais cinco meses

Com a nova prorrogação, a montadora continuará negociando com o Sindicato dos Metalúrgicos local alternativa para evitar que o grupo seja demitido. "Podem ocorrer apenas demissões isoladas nesse período", disse Aparecido Inácio da Silva, presidente da entidade.

Em nota, a GM informou que "continua empenhada em negociar uma solução com o sindicato que leve em conta a situação desafiadora por que passa a indústria automotiva". Ressaltou que a solução "passa pelo entendimento de que o mercado esperado para este ano é quase 50% menor do que aquele verificado ao final de 2013, o que exige uma readequação da produção e da estrutura da empresa no País".

Nas últimas semanas, as duas partes negociaram a manutenção do grupo por pelo menos mais cinco meses, mas não houve acordo. A GM queria em troca congelar os salários nominais neste ano - e pagar o reajuste da inflação em forma de abono -, reduzir o pagamento adicional para trabalhos noturnos e acabar com a estabilidade de emprego para quem adquirir doença profissional. O último item não foi aceito pelo sindicato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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